domingo, 24 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XVI ,Itens 8)
 “E tendo entrado em Jericó, atravessava Jesus a cidade. E vivia nela um homem chamado Zaqueu, e era ele um dos principais entre os publicanos, e pessoa rica. E procurava ver Jesus, para saber quem era, e não o podia conseguir, por causa da muita gente, porque era pequeno de estatura. E correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver, porque por ali havia de passar. E quando Jesus chegou aquele lugar, levantando os olhos, ali o viu, e lhe disse: Zaqueu, desce depressa, porque importa que eu fique hoje em tua casa. E desceu ele a toda pressa, e recebeu-o gostoso. E vendo isto todos murmuravam, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um homem pecador. Entretanto Zaqueu, posto na presença do Senhor, disse-lhe: Senhor, eu estou para dar aos pobres metade dos meus bens, e naquilo em que eu tiver defraudado alguém, pagar-lho-ei quadruplicado. Sobre o que Jesus lhe disse: Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que tinha perecido”
. (Lucas, XIX: 1-10)
Não podeis servir a Deus e a Mamon; guardai bem isto, vós que sois dominados pelo amor do ouro, vós que venderíeis a alma para enriquecer, porque isso poderia elevar-vos acima dos outros e proporcionar-vos o gozo das paixões. Não, não podeis servir a Deus e a Mamon! Se sentirdes, portanto, vossa alma dominada pelas cobiças da carne, apresse-vos em sacudir o jugo que vos esmaga, pois Deus, justo e severo, vos perguntará: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Empregaste essa poderosa fonte das boas obras unicamente na tua satisfação pessoal?
      Mas qual é, então, o melhor emprego da fortuna? Procurai nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução desse problema, pois nelas está o segredo da boa aplicação das riquezas. O que ama o seu próximo já tem a sua conduta inteiramente traçada, pois a aplicação que agrada a Deus é a da caridade. Não essa caridade fria e egoísta, que consiste em distribuir ao redor de si o supérfluo de uma existência doirada, mas a caridade plena de amor, que procura a desgraça e a socorre sem humilhá-la. Rico, dá do teu supérfluo; faze ainda mais; dá do teu necessário, porque o teu necessário é também supérfluo, mas dá com sabedoria. Não repelias o pranto, com medo de seres enganado, mas vai à origem do mal; ajuda primeiro; informa-te depois, para ver se o trabalho, os conselhos, a afeição mesmo, não seriam mais eficazes do que a tua esmola. Difunde ao teu redor, com a abastança, o amor do trabalho, o amor do próximo, o amor de Deus. Põe a tua riqueza sobre uma base segura e que te garantirá grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deve servir-te como a de ouro; difunde em teu redor os benefícios da instrução, distribui aos teus irmãos os tesouros do amor, que eles frutificarão.



CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”


DEFICIÊNCIA FÍSICA E MENTAL

Quando nos deparamos com um deficiente físico ou mental, ficamos a indagar o porquê de determinadas pessoas encarnarem em corpos enfermos. Na antiguidade, a humanidade pensava que os indivíduos vinham com essas enfermidades por que os deuses não gostavam deles, assim, seria um castigo imposto por algo indevido que haviam praticado. Toda enfermidade é um resgate por excessos do pretérito. É uma forma de reorganizarmos nossas energias. No livro Deficiente Mental: Por que fui um?, há o seguinte comentário sobre esse assunto: “Temos muitas oportunidades de voltar à Terra em corpos diferentes e que são adequados para o nosso aprendizado necessário. Quando há muito abuso, há o desequilíbrio, e para ter novamente o equilíbrio tem de haver a recuperação. Quando se danifica o corpo perfeito, podemos, por aprendizado, tê-lo com anormalidades para aprender a dar valor a essa grande oportunidade que é viver por períodos num corpo de carne. “O acaso não existe, Deus não nos castiga, somos o que fizemos por merecer, e as dificuldades que temos encarnados são lições preciosas”. A deficiência não quer dizer que se trata de um espírito inferior, pelo contrário, muitas vezes é mais inteligente do que uma pessoa que ocupa um corpo sadio. Os espíritos superiores, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, explicam que “é uma expiação imposta ao abuso que fizeram de certas faculdades; é um tempo de prisão”. O físico inglês Stephen Hawking é considerado um gênio. Ele tem deficiência física. Entre os seus estudos, há a busca de uma fórmula para explicar a origem do Universo, como também extinguir a necessidade de um Deus para criá-lo e governá-lo. Se esse gênio viesse em um corpo sem limitações, suas ideias poderiam ser nocivas à humanidade, criando interpretações diversas sobre a existência de Deus. Conforme explica Kardec: “A superioridade moral não está sempre em razão da superioridade intelectual, e os maiores gênios podem ter muito a expiar; daí resulta, frequentemente, para eles, uma existência inferior a que tiveram e uma causa de sofrimentos. “Os entraves que o Espírito experimenta em suas manifestações lhe são como as correntes que comprimem os movimentos de um homem vigoroso”.


“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

CAIRBAR SCHUTEL
O GRANDE APÓSTOLO DO ESPIRITISMO NO BRASIL
(1868- 1938)
Cairbar de Souza Schutel foi um dos maiores vultos do Espiritismo brasileiro.  Encarnado em 22 de Setembro de 1868 na cidade do Rio de Janeiro, filho do negociante Anthero de Souza Schutel e de D. Rita Tavares Schutel, e desencarnado na cidade de Matão, Estado de São Paulo, no dia 30 de Janeiro de 1938, tornou-se incansável propagador da Doutrina Espírita, conseguindo realizar uma obra das mais admiráveis, revelando uma operosidade sem par e uma fé inquebrantável nos ideais reencarnacionistas. Órfão de pai e de mãe antes dos dez anos! A prova maior por que teria de passar seu espírito amoroso, extremamente sensível! Seu avô, Doutor Henrique Schutel, tomou o neto a seus cuidados, matriculando o menino no Imperial Colégio de Pedro II, onde Cairbar estudou até o segundo ano. Não desejando continuar os estudos, abandonou a casa do avô, e se tornou independente, trabalhando como prático de farmácia, de manhã até tarde da noite. Aos 17 anos de idade, Cairbar Schutel já era um bom prático de farmácia e, como não gostasse da vida na antiga Capital da República, ou se sentisse atraído para o interior, abandonou o Rio de Janeiro e, com o espírito povoado de idealismo e sonhos de realização, rumou para o Estado de São Paulo. Localizou-se primeiramente na cidade de Piracicaba, onde dirigiu a Farmácia Neves, e posteriormente em Araraquara e Matão. Convertido ao Espiritismo, Cairbar Schutel fundou, no dia 15 de Julho de 1905, o Centro Espírita Amantes da Pobreza, o primeiro em toda aquela zona paulista. Não satisfeito com isso, fundou em 15 de Agosto de 1905 o jornal O Clarim, e, no dia 15 de Fevereiro de 1925, de colaboração com o grande idealista Luís Carlos de Oliveira Borges, que lhe franqueou os meios materiais, lançava a Revista Internacional do Espiritismo. Esses órgãos circulam até hoje, representando exemplo vivo de luta e de persistência. Sabia ser amigo dos párias da vida. Sempre feliz no seu receituário, transformou-se em autêntico Médico dos pobres e Pai da Pobreza de Matão, pois receitava e dava gratuitamente os remédios. Sua residência tornou-se numa espécie de Casa dos Pobres, saindo dali diariamente muita gente sobraçando embrulhos de víveres, roupas e até lenha. O sentimento de amor ao próximo teve nele um modelo digno de ser imitado. Atos de desprendimento e de renúncia eram coisas comuns para ele. Casou-se, em Itápolis, com D. Maria Elvira da Silva (Mariquinhas). Dessa união não houve filhos, tendo a consorte precedido o velho Schutel na vida de além-túmulo. Polemista emérito, jamais se curvou as injunções e às perseguições que naqueles tempos se moviam ao Espiritismo. Os próprios adversários do Espiritismo não tinha coragem de atacá-lo, tão grande era a sua projeção moral. E a grandeza da sua dedicação fazia que o estimassem, cheios de respeito. Cairbar Schutel é conhecido nos meios espíritas como o Apóstolo do Espiritismo no Brasil, e o Espiritismo teve nele zeloso e esforçado propagador e um dos mais ardentes idealistas.  Cercado da consideração de seus familiares e de numerosos espíritas desencarnou no dia 30 de Janeiro de 1938. O povo de Matão havia perdido materialmente o Pai da Pobreza. Todos os espíritas do Brasil e quiçá do mundo sentiram tão valiosa perda. "A Caridade quando praticada, material, moral e espiritualmente falando é a Religião Pura que nos conduz a Deus. Foi para demonstrar esta verdade que Jesus baixou a este mundo, pois toda a sua vida, desde o seu nascimento até a sua morte, foi a expressão mais significativa da Caridade em toda a sua plenitude"
     Cairbar Schutel "Os Gigantes da Doutrina Espírita"
Ca de
Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
                          Mediúnica
A invigilância tem conduzido expressivo número de médiuns aos mais lamentáveis fracassos. É uma das causas de queda irreparáveis tem sido atribuído ao personalismo excessivo, cultivados por alguns. O fato se concretiza quando o medianeiro se deixa embriagar pelos aplausos efusivos e cumprimentos elogiosos, requerendo a primazias das atenções sem se imaginar, no entanto, um instrumento a mais nas mãos das trevas. No cumprimento da mediunidade redentora, humildade e recato são recursos profiláticos mobilizados contra a praga do personalismo.   

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)


sábado, 16 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XVI ,Itens 1)

SERVIR A DEUS E A MAMON

Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer um e amar ao outro, ou há de entregar-se a um e não fazer caso do outro; vós não podeis servir a Deus e às riquezas.

(Lucas, Capítulo XVI  versículo 13).

 E eis que, chegando-se a ele um, lhe disse: Bom Mestre, que obras boas devo eu fazer, para alcançar a vida eterna? Jesus lhe respondeu: Por que me chamas bom? Bom só Deus o é. Porém, se tu queres entrar na vida, guarda os mandamentos. Ele lhe perguntou: Quais? E Jesus lhe disse: Não cometerás homicídio; não adulterarás; não cometerás furto; não dirás falso testemunho; Honra a teu pai e a tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo. O mancebo lhe disse: Eu tenho guardado tudo isso desde a minha mocidade; que é que me falta ainda? Jesus lhe respondeu: Quer-se ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me. O mancebo, porém, como ouviu esta palavra, retirou-se triste; porque tinha muitos bens. E Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificultosamente entrará no Reino dos Céus. Ainda vos digo mais: que mais fácil é passar um camelo  pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus.

 (Mateus, XIX: 16-24 – Lucas, XVII: 18-25 – Marcos, X: 17-25).

Lendo esta parábola, perguntamos: Por que Jesus nos diz que não podemos servir a Deus e às riquezas?
Servir a Deus é fazer a entrega, despojando-nos de todas as amarras que nos afastam d’Ele. Para isso não é preciso nos tornar mendigos. Jesus apenas nos alerta para o fato de que não devemos servir às riquezas e sabemos que elas fazem seus prisioneiros aqueles que as veneram como se fossem a causa mais importante da vida. Lutando para adquiri-las, esquecem moral, dever e família. Escravizados pela cobiça, não encontram tempo para Deus. Lembrem-se de que o tempo para servir a Deus não quer dizer visitas aos templos nem recitar ladainhas. Servi-Lo é tornar amena a vida daqueles que possuem menos do que nós. Os que amam a Deus e desejam trabalhar na Sua vinha, fazem de cada irmão uma divindade, não importando que ela seja pobre. Eles vivem na riqueza porque esta lhes pertence, mas amam e trabalham para Deus, fazendo da riqueza adquirida um meio de demonstrar a sua capacidade de homens de bem.



CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”

CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Continuação no próximo blog.

O Evangelho, dizem os espíritos amigos do Plano Maior, dá equilíbrio ao coração. Necessitamos, talvez, não apenas aprender seu conteúdo sob o prisma do intelecto, mas sim sob as luzes do sentimento. Abrindo o coração para o exame detalhado de seu ensino, absorveremos melhor sua essência dadivosa e obteremos o equilíbrio da nossa alma.
Aqueles que sofreram muito ou aqueles que ainda sofrem e que já pegaram o Evangelho Segundo o Espiritismo para nele saciarem a sua sede de paz sabem do que estou dizendo. Significa que poderemos ler o Evangelho de várias maneiras e sob várias óticas. Por exemplo, poderemos lê-lo com a intenção profilática que seu conteúdo espiritual encerra, ou então com o desejo de curar a enfermidade causadora das nossas dores, ou ainda apenas para saber o que ele contém. “A grande paz, no entanto, só virá quando absorvermos sua essência em sua plenitude, isto é, aliando o intelecto e o coração na romagem da vivência moral”.

Continua no próximo blog.

“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO

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 Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria. Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
 Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.


Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
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Inúmeras contingencias costumam interferir na disposição do médium, levando-o à deserção dos trabalhos práticos. Contam-se, entre elas, o receio de amenizar, o medo de estar obsidiado, os desentendimentos no grupo, a inveja, a preguiça, as pressões familiares e outras mais. A suspensão deliberada do mandato quase sempre gera consequências infelizes que  se manifestam, quando em vida, nas enfermidades de difícil solução para a medicina e, após a morte, na amarga decepção de uma chance desperdiçada a se efetivarem em futuras reencarnações, às vezes, mais sofridas.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)




sábado, 9 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XV ,Itens 6)
A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se, todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja, abolida a ciência.
             Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade.

(Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

            São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.
           E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
A caridade fica, por ser o sustentáculo da fé e da esperança. As profecias, as belas palavras e o avanço da ciência emudecem, deterioram, se a caridade não imperar nos corações dos homens.


CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”

CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Continuação no próximo blog.
Os pais que possuírem o hábito da prece procurem transferir esse precioso elemento de equilíbrio e proteção psíquica para os filhos. Se todos os lares da Terra tivessem o hábito da prece, se cultivassem as virtudes como paradigmas, por certo seriam bem mais equilibrados e felizes. Atualmente a própria medicina começa a se interessar pela prece e seus efeitos. Muitos psicoterapeutas dizem que os pacientes tratados com a química mais o auxílio da prece e do desenvolvimento da espiritualidade, atingirão elevados índices de cura. No caso de uma depressão, por exemplo, se tratada apenas com as medicações, obter-se-á um percentual de cura bem menor do que se houver um acompanhamento psicológico e espiritual.
Essa higiene espiritual do lar deverá ser buscada diariamente. Fazemos a higiene física todos os dias e nos esquecemos de realizar a psíquica. O fluxo de energias da prece deve ser reativado cotidianamente, porque não podemos esquecer o nível mental e espiritual, não só do orbe em que vivemos, mas também de nós próprios. Necessitamos da realimentação vibratória para manter o nosso psiquismo estabilizado e, muitas vezes, isso começa com a singeleza de uma prece.
Continua no próximo blog.
“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO
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 Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
 No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
 A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
 O missionário sublime aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranquilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.  Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo. Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou-se dele e abraçou-o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.


Continuação no próximo blog

Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
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                                             O atual estágio evolutivo da humanidade ainda reflete as imperfeições milenares responsáveis pelos sofrimentos expiatórios decorrente de um preterido delituoso. Em consequência, o orbe terráqueo desencadeado pelas mentes em desalinho a vibrarem invigilantemente em clima de ambição, discórdia e propósitos vingativos. Daí o porquê de tanta mediunidade atormentada a exigir dos médiuns o justo esforço, na busca de recursos educativos que lhes permitam o aprimoramento constante, em bases essencialmente evangélicas.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)






sábado, 2 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XV ,Itens 4)

AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO

Mas os fariseus, quando viram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se ajuntaram em conselho. E um deles que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhes disse: Amará o Senhor teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas.

(Mateus, Capítulo XII, versículos 34-40).

O amor é o maior mandamento da Lei de Deus, só ele nos dá a paz da consciência. O homem que ama não exige tanto dos outros. O amor nos torna manso e pacífico, justo e amigos. Sem ele ninguém vive porque é o sopro de Deus em cada coração. Viver sem amor é viver em sofrimento e os que odeiam não conhecem a paz, por ser amiga inseparável do amor.
Não existe religião se ela não ensina o amor a Deus e ao próximo, Desde o momento em que excomunga ou condena alguém por errar, ela nega o amor, porque ele é perdão. Sendo o maior mandamento, todos os possuímos, só precisamos desenvolvê-lo. Jesus respondeu não só aos doutores da lei, mas a toda a humanidade, deixando-nos o alerta de que o amor não há vida e sem vida estacionamos. E todos os estacionários estarão sujeitos ao limo das coisas inertes. Levantemo-nos, caminhando passo a passo diante de cada obstáculo, vencendo, exercitando a caridade, que se chama amor.

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CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Não importa o credo que você professe, mas realizar o Evangelho no Lar, pelo menos uma vez por semana, é imprescindível. Há quem diga que o lar que adquirir este hábito significa acender uma luz em interação com Deus. O que virá a seguir é uma transcrição do livro Educação dos Sentimentos, do gaúcho Jason de Camargo .
“A prece proferida de coração é uma emissão eletromagnética de elevada potência, por isso ela se reveste de significativa importância na defesa mento-espiritual do indivíduo e do próprio lar”. Quando a família ora em conjunto no Evangelho, no lar, por exemplo, essas energias se transformam numa verdadeira muralha de proteção em torno do lar, beneficiando os membros da família e da própria comunidade próxima a esse lar.
As entidades infelizes chegam a sentir verdadeiros choques ao tentarem se intrometer nesses lares. Contudo, nem todas as famílias se aperceberam da magnitude desse trabalho ou, se o realizam, não o fazem com a seriedade, simplicidade e responsabilidade que ele requer. Assim que, não se compenetrando e nem tendo a persistência necessária, não conseguirão lograr todo o bem que ele produz.

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EURÍPEDES BARSANULFO

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 Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
 Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de frequentadores.  Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.

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Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
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Todo o mal é contingencia passageira, e o bem – suprema aspiração do espírito imortal – sempre acaba por prevalecer. Os espíritos obsessores cristalizam seus pensamentos no ódio e assim alimentam por anos a fio os mais obstinados propósitos de vingança, alternando-se muitas vezes, as posições de vítima e de perseguidor, até que o mesmo se disponha ao perdão mútuo. É necessário  granjear o concurso fraterno dos médiuns desejosos de empenharem o seu sublime mandato na prática incondicional da caridade cristã.
Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)




sábado, 19 de outubro de 2013

(ESE-Capítulo XV ,Itens 1)

O NECESSÁRIO PARA SALVAR-SE

Mas quando vier o Filho do Homem na sua majestade, e todos os anjos com Ele, então se assentará sobre o trono de sua majestade; E serão todas as gentes congregadas diante dele, e separará uns dos outros, como o pastor que aparta dos cabritos as ovelhas; E assim porá as ovelhas à direita, e os cabritos à esquerda; Então dirá ao rei aos que hão  de estar à sua direita: vinde, benditos do me Pai, possuí o reino que vos está preparado desse o princípio do mundo; Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede e me deste de beber; era hóspede, e recolheste-me; estava nu, e me cobriste-me; estava enfermo, e me visitates; estava no cárcere, e vieste me ver. Então lhes responderão os justos, dizendo: Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou te vimos hóspedes, ou te vestimos, ou te vimos enfermo, ou no cárcere? E respondendo o rei, lhes dirá: Na verdade vos digo, que quantas vezes vós fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes. E os que estão à sua esquerda lhes dirão: Na verdade vos digo que quantas vezes os deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o suplício eterno, e os justo para a vida eterna.
“ (Mateus, Capítulo XXV, versículos 31-46).

Aqui Jesus nos convida a fraternidade, lembrando de que não adianta ama-Lo, quando nos esquecemos de um irmão necessitado. Se não praticamos a caridade, não poderemos sentar a sua direita, que esta reservada àqueles que muito amam. O fogo eterno vem ser as reencarnações, que servem para aprendermos a lei do amor. Enquanto os nus, os encarcerados, os doentes, os famintos nos estenderem as mãos e lhes permanecermos insensíveis, sentiremos o fogo das dores a queimar-nos as imperfeições da indiferença. Só teremos Cristo como a nós mesmos. Sentados à Sua direita, já conquistamos a vida eterna e não mais precisaremos reencarnar para nos educarmos. Jesus é paciente, acredita em nós, e sabe que, quando desejamos, vencemos as dificuldades e a maior delas ainda vem a ser o egoísmo dos nossos corações.

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Princípios básicos da Doutrina Espírita

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Neste sentido é bom relembrar mais algumas palavras do próprio Kardec:
"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai encontrar-se com AS BASES FUNDAMENTAIS DE TODAS AS RELIGIÕES: DEUS, A ALMA E A VIDA FUTURA. MAS NÃO É UMA RELIGIÃO CONSTITUÍDA, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais, nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote" (...) "O Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural; proclama-a para seus adeptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade". (Kardec, in “Obras Póstumas” - Ligeira Resposta aos Detratores do Espiritismo, páginas 260 e 261 da 21º edição da FEB).
 Ora, é muito lamentável que algumas instituições que se dizem espíritas tenham em seus meios, pessoas com a pseudo-sabedoria de se arvorarem donas de todo o conhecimento e evitem o contato com outros sistemas de pensamento ou com as novas descobertas científicas. Esquecem-se, em nome do dogmatismo e da vaidade, os dois mandamentos essenciais do espiritismo: "Espíritas, amai-vos, eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo", e põem um limite quase instransponível entre a mesa, com seus dirigentes, e a assembleia, num arremedo de hierarquia, arremate de um nível de poder político comum às religiões institucionalizadas. Ainda a tempo de retomar a seara da forma como foi planejada por Kardec, basta humildade e solidariedade, nada mais, junto com um sincero desejo de estudar e de instruir-se. Felizmente nas fileiras espíritas brasileiras existem lumiares de alto valor dentro do aspecto científico e filosófico, como Hernani Guimarães Andrade, Henrique Rodrigues, Hermínio C. Miranda, Clovis Nunes, Jorge Andrea, Raul Teixeira, Divaldo P. Franco e, por meio de sua mediunidade maravilhosa, Francisco Cândido Xavier. De forma mais ou menos indireta, também temos a obra fantástica de Pietro Ubaldi que, com a sua A Grande Síntese demonstrou algumas das temáticas só agora mais ou menos popularizadas ou divulgadas como consequência da evolução da Física Quântica ou da concepção Holística da filosofia da ciência que foram divulgadas em grande parte nas obras de Fritjof Capra. Mas isto é um outro assunto.

Continuação no próximo blog.

 “VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO

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A produção de vários fenômenos fez com que fossem atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos Benfeitores Espirituais. Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou não condições materiais.
 Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores. Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de 1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas atividades de assistência social.
 Certa ocasião caiu em transe em meio dos alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.


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Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
                          Mediúnica
                                             33
Espíritos benfeitores imbuídos dos mais elevados sentimentos e desejosos de colaborarem com os que se perderam nos labirintos ilusórios da vida intercedem junto aos construtores espirituais por seus tutelados, de modo que, ao reencarnarem, sejam eles portadores de abençoados dotes mediúnicos. Aceitar-se médium e entender a responsabilidade de seu mandato é solidarizar-se com os bons espíritos, reconhecendo-lhes a influencia benéfica a se manifestar incondicionalmente no transcorrer de toda uma existência terrena.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)




sábado, 12 de outubro de 2013

(ESE-Capítulo XIV ,Itens 5)

QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS IRMÃOS?

 “E vieram à casa; e concorreu de novo tanta gente, que nem mesmo podiam tomar o alimento. E quando isto ouviram os seus, saíram para o prender; porque diziam: Ele esta furioso. – E chegaram a sua mãe e seus irmãs, e ficando da parte de fora, o mandaram chamar. E estava sentado a roda de um crescido número de gente, e lhe disseram: olha que tua mãe e teus irmãos te buscam aí fora. E Ele respondeu, dizendo: Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos? E olhando para os que estavam sentados à roda de si, lhes disse: Eis aqui a minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe.

(Marcos, Capítulo III, versículos 20-21 e 31-35: Mateus, Capítulo VII, versículos 46-50).

Jesus expulsava espíritos trevosos, curava e respeitava a todos os Seus irmãos. Muito natural que o julgassem louco, se hoje ainda nos causa espanto quando alguém larga casa e conforto para acariciar e aliviar corações sofredores. Maria era alertada pelos filhos de José e por parentes que Jesus estava ficando maluco. Sendo mãe extremosa e vivendo distante de Cafarnaum, as noticias Lhe chegavam piores ainda. Levada por parentes ao Filho encontrou-O a pregar. Jesus viera ficar, junto à nós, muito pouco tempo e os minutos eram muito bem aproveitados por Ele. A ocasião, oferecida a Jesus pela presença de Maria, ficou gravada no Evangelho. Nesta parábola, Jesus quis nos dizer que os que vivem os mandamentos de Deus são irmãos, irmãs e mãe, não só d’Ele, mas uns dos outros. Maria compreendeu as palavras do Filho: as almas boas e nobres tem capacidade para entender os grandes atos, como este de Jesus, fazendo de cada pecador e pecadora um irmão, uma irmã e uma mãe.

CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”

Princípios básicos da Doutrina Espírita
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Kardec tinha plena consciência do fato de que os conhecimentos adquiridos em seus estudos eram apenas o primeiro passo de uma longa jornada, e, como nos fala o grande escritor Léon Denis em sua obra "Depois da Morte", no capítulo XX, "A doutrina de Allan Kardec, nascida - não será demasiado repeti-lo - da observação metódica, da experiência rigorosa, não se torna um sistema definido, imutável, fora e acima das conquistas futuras da ciência. Resultado combinado de conhecimentos dos dois mundos, de duas humanidades de planos paralelos penetrando-se uma na outra, ambas, porém, imperfeitas e a caminho do entendimento de verdades mais profundas, do desconhecido, a Doutrina dos Espíritos transforma-se sem cessar, pelo trabalho e pelo progresso, e (...) acha-se aberta às retificações, aos esclarecimentos do futuro". E é isto que tem de ficar bem claro para o movimento espírita brasileiro, com alguns setores cristalizados e dogmatizados. A verdade é muito ampla para estar contida apenas nas obras do primeiro período da codificação, e as ciências evoluem para uma compreensão mais holística do homem e do universo que deve estar presente também nas nossas casas de estudo espíritas. E se há ainda pessoas que se realizam apenas no aspecto religioso do movimento, muitas outras há, especialmente entre os jovens, que anseiam por ver novos horizontes onde possam se lançar à altos voos com as duas asas, como nos fala Emmanuel, da razão e a do coração.

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 “VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO

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Despertado e convicto, converteu-se sem delongas e sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo de secretário da Irmandade.
 Repercutiu estrondosamente tal acontecimento entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos dias começou a sofrer as consequências de sua atitude incompreendida.
 Persistiu lecionando e entre as matérias incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade, sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer-lhe dinheiro para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos foram retirados um a um.
 Sob pressões de toda ordem e impiedosas perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando-o para a vida missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.

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Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
                          Mediúnica
                                             32
A complexidade do fenômeno mediúnico só agora esta sendo desvendada em suas minudências pisicofisiológica pelos estudiosos do ramo. Muito embora a Medicina Clássica ainda desconheça a possibilidade de intercâmbio entre os dois planos da vida, a palavras dos imortais, veiculada através dos canais mediúnicos, tem contribuído para desfazer dúvidas e evidenciar a sobrevivência da centelha espiritual. Brevemente a mediunidade será oficialmente reconhecida e tratada na medida justa da sua importância para o progresso do espírito humano, estreitando, inclusive, os laços entre a Ciência e a Religião.


Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)

sábado, 5 de outubro de 2013

(ESE-Capítulo XIV ,Itens 1 e 2)

HONRA O TEU PAI E TUA MÃE

“Sabes os Mandamentos: Não cometerás adultério; Não mates; Não Furtes;; Não digas falso testemunho; Não cometas fraudes;; Honra o teu pai e tua mãe.”
 (Marcos, Capítulo X, versículo 19; Lucas, Capítulo XVIII, versículo 2 e Mateus, Capítulo XIX, versículo 19)”

Honrarás a teu pai e tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há te dar.

(Decálogo, Êxodo, Capítulo XX, versículo 12).

Este capítulo nos faz meditar sobre os mandamentos. Quanto ao adultério. Não é somente trair o cônjuge, mas trair a confiança de alguém.
Não mates – Não é somente tirar a vida do nosso semelhante seja ela de que maneira for; mas também matamos as esperanças de alguém, matamos a alegria de um coração.
Não furteis – Não somente subtrair pertences de outras pessoas, mas muito de nós roubamos a paz, a confiança de uma mãe no seu filho, roubamos a fé em alguém que já a possui fraca,
Não digas falso testemunho – ter o hábito de fazê-lo é sinal de fraqueza espiritual, ainda mais porque se jurarmos falso nos colocamos na condição de covardes.
Honra o teu pai e tua mãe – quem podes dizer respeitador do Decálogo, se ainda não descobriu o perfume do amor filial? Permanecer indiferente aos pais, quando se encontram cansados e sozinhos, nos pedindo amor, é não só faltar com o dever de cidadão, porém, ainda com o dever de cristão, e ainda mais, desrespeitar a Deus, que ama a Sua família, mesmo sendo tão pecadora.

CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”

Princípios básicos da Doutrina Espírita

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Um estudo realmente aprofundado e sistematizado do obra de Kardec esclareceria a todos sobre estes pontos, que acredito ser de fundamental importância para a maturação da tolerância entre as diferenças religiosas e uma vacina contra qualquer tipo de dogmatismo que, vez por outra, parece brotar no posicionamento religioso de alguns espíritas e dirigentes espíritas brasileiros que, por força da tradição católica em nossa cultura, têm transformado alguns centros - que deveriam ser casas sérias de estudos psíquico-espirituais - em verdadeiras igrejas - e sem a competência destas, pois algumas pessoas passam a dar palestras sem mínimo de aprofundamento na doutrina ou nas ciências psíquicas, como em psicologia e psiquiatria, além das leituras básicas da codificação kardequiana, tirando conclusões apressadas e/ou equivocadas de alguns fenômenos psicológicos que incidem sobre parte de nossa população, taxando-os de obsessão e outras coisas mais. Ora, nem todos os problemas são causados por perturbações espirituais - isso é acusar os espíritos injustamente -, ou, se existe alguma parcela disto, foi por algum desajuste primeiro do sujeito encarnado, desajuste de cunho íntimo e pessoal que precisa de tratamento mais dirigido ao aspecto psicológico, mudando seus o padrão de pensamentos e os hábitos mentais imediatos que é a causa de atração do espírito desencarnado, por sintonia psíquica. Sendo assim Kardec apontou para o fato de que muitos de nossos desajustes se devem à causas psicossomáticos e espirituais interligadas, pondo-se, portanto, bem à frente do desenvolvimento da psicologia de seu tempo, apontando para as teorias correntes agora, nos meios acadêmicos sobre o papel da medicina psicossomática na dinâmica das doenças e distúrbios mentais.


“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO

Nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de Sacramento, Estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesma cidade, aos 38 anos de idade, em 1º de novembro de 1918.
Logo cedo manifestou-se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre-escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou-se secretário da Irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal "Gazeta de Sacramento" e do "Liceu Sacramentano". Logo se viu guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
 Através de informações prestadas por um dos seus tios, tomou conhecimento da existência dos fenômenos espíritas e das obras da Codificação Kardequiana. Diante dos fatos voltou totalmente suas atividades para a nova Doutrina, pesquisando por todos os meios e maneiras, até desfazer totalmente suas dúvidas.

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Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
                          Mediúnica
                                             31
Praticar ou não a mediunidade ostensiva é uma questão secundária para os que desconhecem a importância das responsabilidades assumidas na dimensão espiritual.
O espírito antes de encarnar, pede para vir com essa tarefa para o cumprimento de sua jornada.
Quanto é lastimável ver-se um médium abdicar de suas tarefas alegando motivos fúteis que em absoluto não justificam a decisão.
Essa atitude só será reconhecida após a sua desencarnação quando ele ajuizará o tempo perdido e verterá lágrimas tardias de arrependimento.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto