(ESE-Capítulo XIV ,Itens 5)
QUEM É MINHA MÃE E QUEM SÃO MEUS
IRMÃOS?
“E vieram à casa; e concorreu de novo tanta
gente, que nem mesmo podiam tomar o alimento. E quando isto ouviram os seus,
saíram para o prender; porque diziam: Ele esta furioso. – E chegaram a sua mãe
e seus irmãs, e ficando da parte de fora, o mandaram chamar. E estava sentado a
roda de um crescido número de gente, e lhe disseram: olha que tua mãe e teus
irmãos te buscam aí fora. E Ele respondeu, dizendo: Quem é minha mãe, e quem
são meus irmãos? E olhando para os que estavam sentados à roda de si, lhes
disse: Eis aqui a minha mãe e meus irmãos. Porque o que fizer a vontade de
Deus, esse é meu irmão e minha irmã e minha mãe.
(Marcos, Capítulo III, versículos
20-21 e 31-35: Mateus, Capítulo VII, versículos 46-50).
Jesus expulsava espíritos
trevosos, curava e respeitava a todos os Seus irmãos. Muito natural que o
julgassem louco, se hoje ainda nos causa espanto quando alguém larga casa e
conforto para acariciar e aliviar corações sofredores. Maria era alertada pelos
filhos de José e por parentes que Jesus estava ficando maluco. Sendo mãe
extremosa e vivendo distante de Cafarnaum, as noticias Lhe chegavam piores
ainda. Levada por parentes ao Filho encontrou-O a pregar. Jesus viera ficar,
junto à nós, muito pouco tempo e os minutos eram muito bem aproveitados por
Ele. A ocasião, oferecida a Jesus pela presença de Maria, ficou gravada no
Evangelho. Nesta parábola, Jesus quis nos dizer que os que vivem os mandamentos
de Deus são irmãos, irmãs e mãe, não só d’Ele, mas uns dos outros. Maria
compreendeu as palavras do Filho: as almas boas e nobres tem capacidade para
entender os grandes atos, como este de Jesus, fazendo de cada pecador e
pecadora um irmão, uma irmã e uma mãe.
CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”
Princípios básicos da Doutrina Espírita
Continuação do blog anterior
Kardec tinha plena consciência do fato
de que os conhecimentos adquiridos em seus estudos eram apenas o primeiro passo
de uma longa jornada, e, como nos fala o grande escritor Léon Denis em sua obra
"Depois da Morte", no capítulo XX, "A doutrina de Allan Kardec,
nascida - não será demasiado repeti-lo - da observação metódica, da experiência
rigorosa, não se torna um sistema definido, imutável, fora e acima das
conquistas futuras da ciência. Resultado combinado de conhecimentos dos
dois mundos, de duas humanidades de planos paralelos penetrando-se uma na
outra, ambas, porém, imperfeitas e a caminho do entendimento de verdades
mais profundas, do desconhecido, a Doutrina dos Espíritos transforma-se
sem cessar, pelo trabalho e pelo progresso, e (...) acha-se aberta às
retificações, aos esclarecimentos do futuro". E é isto que tem de
ficar bem claro para o movimento espírita brasileiro, com alguns setores
cristalizados e dogmatizados. A verdade é muito ampla para estar contida apenas
nas obras do primeiro período da codificação, e as ciências evoluem para uma
compreensão mais holística do homem e do universo que deve estar presente
também nas nossas casas de estudo espíritas. E se há ainda pessoas que se
realizam apenas no aspecto religioso do movimento, muitas outras há,
especialmente entre os jovens, que anseiam por ver novos horizontes onde possam
se lançar à altos voos com as duas asas, como nos fala Emmanuel, da razão e a
do coração.
Continuação no próximo blog.
“VIDA E
OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL
NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.
EURÍPEDES
BARSANULFO
Continuação do blog anterior
Despertado e convicto, converteu-se sem delongas e
sem esmorecimentos, identificando-se plenamente com os novos ideais, numa
atitude sincera e própria de sua personalidade, procurou o vigário da Igreja
matriz onde prestava sua colaboração, colocando à disposição do mesmo o cargo
de secretário da Irmandade.
Repercutiu estrondosamente tal acontecimento
entre os habitantes da cidade e entre membros de sua própria família. Em poucos
dias começou a sofrer as consequências de sua atitude incompreendida.
Persistiu lecionando e entre as matérias
incluiu o ensino do Espiritismo, provocando reação em muitas pessoas da cidade,
sendo procurado pelos pais dos alunos, que chegaram a oferecer-lhe dinheiro
para que voltasse atrás quanto à nova matéria e, ante sua recusa, os alunos
foram retirados um a um.
Sob pressões de toda ordem e impiedosas
perseguições, Eurípedes sofreu forte traumatismo, retirando- se para tratamento
e recuperação em uma cidade vizinha, época em que nele desabrocharam várias
faculdades mediúnicas, em especial a de cura, despertando-o para a vida
missionária. Um dos primeiros casos de cura ocorreu justamente com sua própria
mãe que, restabelecida, se tornou valiosa assessora em seus trabalhos.
Continuação no próximo blog
Mediúnica
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A complexidade do fenômeno mediúnico só agora esta sendo desvendada em
suas minudências pisicofisiológica pelos estudiosos do ramo. Muito embora a
Medicina Clássica ainda desconheça a possibilidade de intercâmbio entre os dois
planos da vida, a palavras dos imortais, veiculada através dos canais
mediúnicos, tem contribuído para desfazer dúvidas e evidenciar a sobrevivência
da centelha espiritual. Brevemente a mediunidade será oficialmente reconhecida
e tratada na medida justa da sua importância para o progresso do espírito
humano, estreitando, inclusive, os laços entre a Ciência e a Religião.
Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)
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