(ESE-Capítulo XV ,Itens 1)
O NECESSÁRIO PARA SALVAR-SE
Mas quando vier o Filho do Homem
na sua majestade, e todos os anjos com Ele, então se assentará sobre o trono de
sua majestade; E serão todas as gentes congregadas diante dele, e separará uns
dos outros, como o pastor que aparta dos cabritos as ovelhas; E assim porá as
ovelhas à direita, e os cabritos à esquerda; Então dirá ao rei aos que hão de estar à sua direita: vinde, benditos do me
Pai, possuí o reino que vos está preparado desse o princípio do mundo; Porque
tive fome, e me destes de comer; tive sede e me deste de beber; era hóspede, e
recolheste-me; estava nu, e me cobriste-me; estava enfermo, e me visitates;
estava no cárcere, e vieste me ver. Então lhes responderão os justos, dizendo:
Senhor, quando é que nós te vimos faminto, ou sequioso, ou te vimos hóspedes,
ou te vestimos, ou te vimos enfermo, ou no cárcere? E respondendo o rei, lhes
dirá: Na verdade vos digo, que quantas vezes vós fizestes a um destes meus
irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes. E os que estão à sua esquerda lhes
dirão: Na verdade vos digo que quantas vezes os deixastes de fazer a um destes
mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o suplício eterno,
e os justo para a vida eterna.
“ (Mateus, Capítulo XXV,
versículos 31-46).
Aqui Jesus nos convida a
fraternidade, lembrando de que não adianta ama-Lo, quando nos esquecemos de um
irmão necessitado. Se não praticamos a caridade, não poderemos sentar a sua
direita, que esta reservada àqueles que muito amam. O fogo eterno vem ser as
reencarnações, que servem para aprendermos a lei do amor. Enquanto os nus, os
encarcerados, os doentes, os famintos nos estenderem as mãos e lhes
permanecermos insensíveis, sentiremos o fogo das dores a queimar-nos as
imperfeições da indiferença. Só teremos Cristo como a nós mesmos. Sentados à
Sua direita, já conquistamos a vida eterna e não mais precisaremos reencarnar
para nos educarmos. Jesus é paciente, acredita em nós, e sabe que, quando
desejamos, vencemos as dificuldades e a maior delas ainda vem a ser o egoísmo
dos nossos corações.
CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”
Princípios básicos da Doutrina Espírita
Continuação do blog anterior
Neste sentido é bom relembrar mais
algumas palavras do próprio Kardec:
"O Espiritismo é uma doutrina
filosófica de efeitos religiosos como qualquer filosofia espiritualista, pelo
que forçosamente vai encontrar-se com AS BASES FUNDAMENTAIS DE TODAS AS
RELIGIÕES: DEUS, A ALMA E A VIDA FUTURA. MAS NÃO É UMA RELIGIÃO CONSTITUÍDA,
visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos reais,
nenhum tomou o título de sacerdote ou de sumo sacerdote" (...) "O
Espiritismo proclama a liberdade de consciência como direito natural;
proclama-a para seus adeptos assim como para todas as pessoas. Respeita todas
as convicções sinceras e faz questão de reciprocidade". (Kardec, in “Obras
Póstumas” - Ligeira Resposta aos Detratores do Espiritismo, páginas 260 e 261
da 21º edição da FEB).
Ora,
é muito lamentável que algumas instituições que se dizem espíritas tenham em
seus meios, pessoas com a pseudo-sabedoria de se arvorarem donas de todo o
conhecimento e evitem o contato com outros sistemas de pensamento ou com as
novas descobertas científicas. Esquecem-se, em nome do dogmatismo e da vaidade,
os dois mandamentos essenciais do espiritismo: "Espíritas, amai-vos,
eis o primeiro mandamento; instruí-vos, eis o segundo", e põem um limite
quase instransponível entre a mesa, com seus dirigentes, e a assembleia, num
arremedo de hierarquia, arremate de um nível de poder político comum às
religiões institucionalizadas. Ainda a tempo de retomar a seara da forma como
foi planejada por Kardec, basta humildade e solidariedade, nada mais, junto com
um sincero desejo de estudar e de instruir-se. Felizmente nas fileiras
espíritas brasileiras existem lumiares de alto valor dentro do aspecto
científico e filosófico, como Hernani Guimarães Andrade, Henrique Rodrigues,
Hermínio C. Miranda, Clovis Nunes, Jorge Andrea, Raul Teixeira, Divaldo P.
Franco e, por meio de sua mediunidade maravilhosa, Francisco Cândido Xavier. De
forma mais ou menos indireta, também temos a obra fantástica de Pietro Ubaldi
que, com a sua A Grande Síntese demonstrou algumas das temáticas só
agora mais ou menos popularizadas ou divulgadas como consequência da evolução
da Física Quântica ou da concepção Holística da filosofia da ciência
que foram divulgadas em grande parte nas obras de Fritjof Capra. Mas isto é um
outro assunto.
Continuação no próximo blog.
“VIDA E
OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL
NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.
EURÍPEDES
BARSANULFO
Continuação do blog anterior
A produção de vários fenômenos fez com que fossem
atraídas para Sacramento centenas de pessoas de outras paragens, abrigando- se
nos hotéis e pensões, e até mesmo em casas de famílias, pois a todos Barsanulfo
atendia e ninguém saía sem algum proveito, no mínimo o lenitivo da fé e a
esperança renovada e, quando merecido, o benefício da cura, através de bondosos
Benfeitores Espirituais. Auxiliava a todos, sem distinção de classe, credo ou
cor e, onde se fizesse necessária a sua presença, lá estava ele, houvesse ou
não condições materiais.
Jamais esmorecia e, humildemente, seguia seu
caminho cheio de percalços, porém animado do mais vivo idealismo. Logo sentiu a
necessidade de divulgar o Espiritismo, aumentando o número dos seus seguidores.
Para isso fundou o "Grupo Espírita Esperança e Caridade", no ano de
1905, tarefa na qual foi apoiado pelos seus irmãos e alguns amigos, passando a
desenvolver trabalhos interessantes, tanto no campo doutrinário, como nas
atividades de assistência social.
Certa ocasião caiu em transe em meio dos
alunos, no decorrer de uma aula. Voltando a si, descreveu a reunião havida em
Versailles, França, logo após a I Guerra Mundial, dando os nomes dos
participantes e a hora exata da reunião quando foi assinado o célebre tratado.
Continuação no próximo blog
Mediúnica
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Espíritos benfeitores imbuídos dos mais elevados sentimentos e desejosos
de colaborarem com os que se perderam nos labirintos ilusórios da vida
intercedem junto aos construtores espirituais por seus tutelados, de modo que,
ao reencarnarem, sejam eles portadores de abençoados dotes mediúnicos.
Aceitar-se médium e entender a responsabilidade de seu mandato é solidarizar-se
com os bons espíritos, reconhecendo-lhes a influencia benéfica a se manifestar
incondicionalmente no transcorrer de toda uma existência terrena.
Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)
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