domingo, 24 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XVI ,Itens 8)
 “E tendo entrado em Jericó, atravessava Jesus a cidade. E vivia nela um homem chamado Zaqueu, e era ele um dos principais entre os publicanos, e pessoa rica. E procurava ver Jesus, para saber quem era, e não o podia conseguir, por causa da muita gente, porque era pequeno de estatura. E correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver, porque por ali havia de passar. E quando Jesus chegou aquele lugar, levantando os olhos, ali o viu, e lhe disse: Zaqueu, desce depressa, porque importa que eu fique hoje em tua casa. E desceu ele a toda pressa, e recebeu-o gostoso. E vendo isto todos murmuravam, dizendo que tinha ido hospedar-se em casa de um homem pecador. Entretanto Zaqueu, posto na presença do Senhor, disse-lhe: Senhor, eu estou para dar aos pobres metade dos meus bens, e naquilo em que eu tiver defraudado alguém, pagar-lho-ei quadruplicado. Sobre o que Jesus lhe disse: Hoje entrou a salvação nesta casa, porque este também é filho de Abraão. Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que tinha perecido”
. (Lucas, XIX: 1-10)
Não podeis servir a Deus e a Mamon; guardai bem isto, vós que sois dominados pelo amor do ouro, vós que venderíeis a alma para enriquecer, porque isso poderia elevar-vos acima dos outros e proporcionar-vos o gozo das paixões. Não, não podeis servir a Deus e a Mamon! Se sentirdes, portanto, vossa alma dominada pelas cobiças da carne, apresse-vos em sacudir o jugo que vos esmaga, pois Deus, justo e severo, vos perguntará: Que fizeste, ecônomo infiel, dos bens que te confiei? Empregaste essa poderosa fonte das boas obras unicamente na tua satisfação pessoal?
      Mas qual é, então, o melhor emprego da fortuna? Procurai nestas palavras: “Amai-vos uns aos outros”, a solução desse problema, pois nelas está o segredo da boa aplicação das riquezas. O que ama o seu próximo já tem a sua conduta inteiramente traçada, pois a aplicação que agrada a Deus é a da caridade. Não essa caridade fria e egoísta, que consiste em distribuir ao redor de si o supérfluo de uma existência doirada, mas a caridade plena de amor, que procura a desgraça e a socorre sem humilhá-la. Rico, dá do teu supérfluo; faze ainda mais; dá do teu necessário, porque o teu necessário é também supérfluo, mas dá com sabedoria. Não repelias o pranto, com medo de seres enganado, mas vai à origem do mal; ajuda primeiro; informa-te depois, para ver se o trabalho, os conselhos, a afeição mesmo, não seriam mais eficazes do que a tua esmola. Difunde ao teu redor, com a abastança, o amor do trabalho, o amor do próximo, o amor de Deus. Põe a tua riqueza sobre uma base segura e que te garantirá grandes lucros: a das boas obras. A riqueza da inteligência deve servir-te como a de ouro; difunde em teu redor os benefícios da instrução, distribui aos teus irmãos os tesouros do amor, que eles frutificarão.



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DEFICIÊNCIA FÍSICA E MENTAL

Quando nos deparamos com um deficiente físico ou mental, ficamos a indagar o porquê de determinadas pessoas encarnarem em corpos enfermos. Na antiguidade, a humanidade pensava que os indivíduos vinham com essas enfermidades por que os deuses não gostavam deles, assim, seria um castigo imposto por algo indevido que haviam praticado. Toda enfermidade é um resgate por excessos do pretérito. É uma forma de reorganizarmos nossas energias. No livro Deficiente Mental: Por que fui um?, há o seguinte comentário sobre esse assunto: “Temos muitas oportunidades de voltar à Terra em corpos diferentes e que são adequados para o nosso aprendizado necessário. Quando há muito abuso, há o desequilíbrio, e para ter novamente o equilíbrio tem de haver a recuperação. Quando se danifica o corpo perfeito, podemos, por aprendizado, tê-lo com anormalidades para aprender a dar valor a essa grande oportunidade que é viver por períodos num corpo de carne. “O acaso não existe, Deus não nos castiga, somos o que fizemos por merecer, e as dificuldades que temos encarnados são lições preciosas”. A deficiência não quer dizer que se trata de um espírito inferior, pelo contrário, muitas vezes é mais inteligente do que uma pessoa que ocupa um corpo sadio. Os espíritos superiores, em O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, explicam que “é uma expiação imposta ao abuso que fizeram de certas faculdades; é um tempo de prisão”. O físico inglês Stephen Hawking é considerado um gênio. Ele tem deficiência física. Entre os seus estudos, há a busca de uma fórmula para explicar a origem do Universo, como também extinguir a necessidade de um Deus para criá-lo e governá-lo. Se esse gênio viesse em um corpo sem limitações, suas ideias poderiam ser nocivas à humanidade, criando interpretações diversas sobre a existência de Deus. Conforme explica Kardec: “A superioridade moral não está sempre em razão da superioridade intelectual, e os maiores gênios podem ter muito a expiar; daí resulta, frequentemente, para eles, uma existência inferior a que tiveram e uma causa de sofrimentos. “Os entraves que o Espírito experimenta em suas manifestações lhe são como as correntes que comprimem os movimentos de um homem vigoroso”.


“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

CAIRBAR SCHUTEL
O GRANDE APÓSTOLO DO ESPIRITISMO NO BRASIL
(1868- 1938)
Cairbar de Souza Schutel foi um dos maiores vultos do Espiritismo brasileiro.  Encarnado em 22 de Setembro de 1868 na cidade do Rio de Janeiro, filho do negociante Anthero de Souza Schutel e de D. Rita Tavares Schutel, e desencarnado na cidade de Matão, Estado de São Paulo, no dia 30 de Janeiro de 1938, tornou-se incansável propagador da Doutrina Espírita, conseguindo realizar uma obra das mais admiráveis, revelando uma operosidade sem par e uma fé inquebrantável nos ideais reencarnacionistas. Órfão de pai e de mãe antes dos dez anos! A prova maior por que teria de passar seu espírito amoroso, extremamente sensível! Seu avô, Doutor Henrique Schutel, tomou o neto a seus cuidados, matriculando o menino no Imperial Colégio de Pedro II, onde Cairbar estudou até o segundo ano. Não desejando continuar os estudos, abandonou a casa do avô, e se tornou independente, trabalhando como prático de farmácia, de manhã até tarde da noite. Aos 17 anos de idade, Cairbar Schutel já era um bom prático de farmácia e, como não gostasse da vida na antiga Capital da República, ou se sentisse atraído para o interior, abandonou o Rio de Janeiro e, com o espírito povoado de idealismo e sonhos de realização, rumou para o Estado de São Paulo. Localizou-se primeiramente na cidade de Piracicaba, onde dirigiu a Farmácia Neves, e posteriormente em Araraquara e Matão. Convertido ao Espiritismo, Cairbar Schutel fundou, no dia 15 de Julho de 1905, o Centro Espírita Amantes da Pobreza, o primeiro em toda aquela zona paulista. Não satisfeito com isso, fundou em 15 de Agosto de 1905 o jornal O Clarim, e, no dia 15 de Fevereiro de 1925, de colaboração com o grande idealista Luís Carlos de Oliveira Borges, que lhe franqueou os meios materiais, lançava a Revista Internacional do Espiritismo. Esses órgãos circulam até hoje, representando exemplo vivo de luta e de persistência. Sabia ser amigo dos párias da vida. Sempre feliz no seu receituário, transformou-se em autêntico Médico dos pobres e Pai da Pobreza de Matão, pois receitava e dava gratuitamente os remédios. Sua residência tornou-se numa espécie de Casa dos Pobres, saindo dali diariamente muita gente sobraçando embrulhos de víveres, roupas e até lenha. O sentimento de amor ao próximo teve nele um modelo digno de ser imitado. Atos de desprendimento e de renúncia eram coisas comuns para ele. Casou-se, em Itápolis, com D. Maria Elvira da Silva (Mariquinhas). Dessa união não houve filhos, tendo a consorte precedido o velho Schutel na vida de além-túmulo. Polemista emérito, jamais se curvou as injunções e às perseguições que naqueles tempos se moviam ao Espiritismo. Os próprios adversários do Espiritismo não tinha coragem de atacá-lo, tão grande era a sua projeção moral. E a grandeza da sua dedicação fazia que o estimassem, cheios de respeito. Cairbar Schutel é conhecido nos meios espíritas como o Apóstolo do Espiritismo no Brasil, e o Espiritismo teve nele zeloso e esforçado propagador e um dos mais ardentes idealistas.  Cercado da consideração de seus familiares e de numerosos espíritas desencarnou no dia 30 de Janeiro de 1938. O povo de Matão havia perdido materialmente o Pai da Pobreza. Todos os espíritas do Brasil e quiçá do mundo sentiram tão valiosa perda. "A Caridade quando praticada, material, moral e espiritualmente falando é a Religião Pura que nos conduz a Deus. Foi para demonstrar esta verdade que Jesus baixou a este mundo, pois toda a sua vida, desde o seu nascimento até a sua morte, foi a expressão mais significativa da Caridade em toda a sua plenitude"
     Cairbar Schutel "Os Gigantes da Doutrina Espírita"
Ca de
Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
                          Mediúnica
A invigilância tem conduzido expressivo número de médiuns aos mais lamentáveis fracassos. É uma das causas de queda irreparáveis tem sido atribuído ao personalismo excessivo, cultivados por alguns. O fato se concretiza quando o medianeiro se deixa embriagar pelos aplausos efusivos e cumprimentos elogiosos, requerendo a primazias das atenções sem se imaginar, no entanto, um instrumento a mais nas mãos das trevas. No cumprimento da mediunidade redentora, humildade e recato são recursos profiláticos mobilizados contra a praga do personalismo.   

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)


sábado, 16 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XVI ,Itens 1)

SERVIR A DEUS E A MAMON

Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer um e amar ao outro, ou há de entregar-se a um e não fazer caso do outro; vós não podeis servir a Deus e às riquezas.

(Lucas, Capítulo XVI  versículo 13).

 E eis que, chegando-se a ele um, lhe disse: Bom Mestre, que obras boas devo eu fazer, para alcançar a vida eterna? Jesus lhe respondeu: Por que me chamas bom? Bom só Deus o é. Porém, se tu queres entrar na vida, guarda os mandamentos. Ele lhe perguntou: Quais? E Jesus lhe disse: Não cometerás homicídio; não adulterarás; não cometerás furto; não dirás falso testemunho; Honra a teu pai e a tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo. O mancebo lhe disse: Eu tenho guardado tudo isso desde a minha mocidade; que é que me falta ainda? Jesus lhe respondeu: Quer-se ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me. O mancebo, porém, como ouviu esta palavra, retirou-se triste; porque tinha muitos bens. E Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificultosamente entrará no Reino dos Céus. Ainda vos digo mais: que mais fácil é passar um camelo  pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus.

 (Mateus, XIX: 16-24 – Lucas, XVII: 18-25 – Marcos, X: 17-25).

Lendo esta parábola, perguntamos: Por que Jesus nos diz que não podemos servir a Deus e às riquezas?
Servir a Deus é fazer a entrega, despojando-nos de todas as amarras que nos afastam d’Ele. Para isso não é preciso nos tornar mendigos. Jesus apenas nos alerta para o fato de que não devemos servir às riquezas e sabemos que elas fazem seus prisioneiros aqueles que as veneram como se fossem a causa mais importante da vida. Lutando para adquiri-las, esquecem moral, dever e família. Escravizados pela cobiça, não encontram tempo para Deus. Lembrem-se de que o tempo para servir a Deus não quer dizer visitas aos templos nem recitar ladainhas. Servi-Lo é tornar amena a vida daqueles que possuem menos do que nós. Os que amam a Deus e desejam trabalhar na Sua vinha, fazem de cada irmão uma divindade, não importando que ela seja pobre. Eles vivem na riqueza porque esta lhes pertence, mas amam e trabalham para Deus, fazendo da riqueza adquirida um meio de demonstrar a sua capacidade de homens de bem.



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CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Continuação no próximo blog.

O Evangelho, dizem os espíritos amigos do Plano Maior, dá equilíbrio ao coração. Necessitamos, talvez, não apenas aprender seu conteúdo sob o prisma do intelecto, mas sim sob as luzes do sentimento. Abrindo o coração para o exame detalhado de seu ensino, absorveremos melhor sua essência dadivosa e obteremos o equilíbrio da nossa alma.
Aqueles que sofreram muito ou aqueles que ainda sofrem e que já pegaram o Evangelho Segundo o Espiritismo para nele saciarem a sua sede de paz sabem do que estou dizendo. Significa que poderemos ler o Evangelho de várias maneiras e sob várias óticas. Por exemplo, poderemos lê-lo com a intenção profilática que seu conteúdo espiritual encerra, ou então com o desejo de curar a enfermidade causadora das nossas dores, ou ainda apenas para saber o que ele contém. “A grande paz, no entanto, só virá quando absorvermos sua essência em sua plenitude, isto é, aliando o intelecto e o coração na romagem da vivência moral”.

Continua no próximo blog.

“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO

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 Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria. Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
 Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.


Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
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Inúmeras contingencias costumam interferir na disposição do médium, levando-o à deserção dos trabalhos práticos. Contam-se, entre elas, o receio de amenizar, o medo de estar obsidiado, os desentendimentos no grupo, a inveja, a preguiça, as pressões familiares e outras mais. A suspensão deliberada do mandato quase sempre gera consequências infelizes que  se manifestam, quando em vida, nas enfermidades de difícil solução para a medicina e, após a morte, na amarga decepção de uma chance desperdiçada a se efetivarem em futuras reencarnações, às vezes, mais sofridas.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)




sábado, 9 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XV ,Itens 6)
A CARIDADE SEGUNDO SÃO PAULO
Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se, todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja, abolida a ciência.
             Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade.

(Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

            São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.
           E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.
A caridade fica, por ser o sustentáculo da fé e da esperança. As profecias, as belas palavras e o avanço da ciência emudecem, deterioram, se a caridade não imperar nos corações dos homens.


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CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Continuação no próximo blog.
Os pais que possuírem o hábito da prece procurem transferir esse precioso elemento de equilíbrio e proteção psíquica para os filhos. Se todos os lares da Terra tivessem o hábito da prece, se cultivassem as virtudes como paradigmas, por certo seriam bem mais equilibrados e felizes. Atualmente a própria medicina começa a se interessar pela prece e seus efeitos. Muitos psicoterapeutas dizem que os pacientes tratados com a química mais o auxílio da prece e do desenvolvimento da espiritualidade, atingirão elevados índices de cura. No caso de uma depressão, por exemplo, se tratada apenas com as medicações, obter-se-á um percentual de cura bem menor do que se houver um acompanhamento psicológico e espiritual.
Essa higiene espiritual do lar deverá ser buscada diariamente. Fazemos a higiene física todos os dias e nos esquecemos de realizar a psíquica. O fluxo de energias da prece deve ser reativado cotidianamente, porque não podemos esquecer o nível mental e espiritual, não só do orbe em que vivemos, mas também de nós próprios. Necessitamos da realimentação vibratória para manter o nosso psiquismo estabilizado e, muitas vezes, isso começa com a singeleza de uma prece.
Continua no próximo blog.
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EURÍPEDES BARSANULFO
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 Foi assim que o referido padre desafiou Eurípedes para uma polêmica em praça pública, aceita e combinada em termos que foi respeitada pelo conhecido apóstolo do bem.
 No dia marcado o padre iniciou suas observações, insultando o Espiritismo e os espíritas, "doutrina do demônio e seus adeptos, loucos passíveis das penas eternas", numa demonstração de falso zelo religioso, dando assim testemunho público do ódio, mostrando sua alma repleta de intolerância e de sectarismo.
 A multidão que se mantinha respeitosa e confiante na réplica do defensor do Espiritismo antevia a derrota dos ofensores, pela própria fragilidade dos seus argumentos vazios e inconsistentes.
 O missionário sublime aguardou serenamente sua oportunidade, iniciando sua parte com uma prece sincera, humilde e bela, implorando paz e tranquilidade para uns e luz para outros, tornando o ambiente propício para inspiração e assistência do plano maior e em seguida iniciou a defesa dos princípios nos quais se alicerçavam seus ensinamentos.  Com delicadeza, com lógica, dando vazão à sua inteligência, descortinou os desvirtuamentos doutrinários apregoados pelo Reverendo, reduzindo- o à insignificância dos seus parcos conhecimentos, corroborado pela manifestação alegre e ruidosa da multidão que desde o princípio confiou naquele que facilmente demonstrava a lógica dos ensinos apregoados pelo Espiritismo. Ao terminar a famosa polêmica e reconhecendo o estado de alma do Reverendo, Eurípedes aproximou-se dele e abraçou-o fraterna e sinceramente, como sinceros eram seus pensamentos e suas atitudes.


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                                             O atual estágio evolutivo da humanidade ainda reflete as imperfeições milenares responsáveis pelos sofrimentos expiatórios decorrente de um preterido delituoso. Em consequência, o orbe terráqueo desencadeado pelas mentes em desalinho a vibrarem invigilantemente em clima de ambição, discórdia e propósitos vingativos. Daí o porquê de tanta mediunidade atormentada a exigir dos médiuns o justo esforço, na busca de recursos educativos que lhes permitam o aprimoramento constante, em bases essencialmente evangélicas.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)






sábado, 2 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XV ,Itens 4)

AMAR A DEUS E AO PRÓXIMO

Mas os fariseus, quando viram que Jesus tinha feito calar a boca aos saduceus, se ajuntaram em conselho. E um deles que era doutor da lei, tentando-o, perguntou-lhe: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Jesus lhes disse: Amará o Senhor teu Deus de todo o coração e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Estes dois mandamentos contêm toda a lei e os profetas.

(Mateus, Capítulo XII, versículos 34-40).

O amor é o maior mandamento da Lei de Deus, só ele nos dá a paz da consciência. O homem que ama não exige tanto dos outros. O amor nos torna manso e pacífico, justo e amigos. Sem ele ninguém vive porque é o sopro de Deus em cada coração. Viver sem amor é viver em sofrimento e os que odeiam não conhecem a paz, por ser amiga inseparável do amor.
Não existe religião se ela não ensina o amor a Deus e ao próximo, Desde o momento em que excomunga ou condena alguém por errar, ela nega o amor, porque ele é perdão. Sendo o maior mandamento, todos os possuímos, só precisamos desenvolvê-lo. Jesus respondeu não só aos doutores da lei, mas a toda a humanidade, deixando-nos o alerta de que o amor não há vida e sem vida estacionamos. E todos os estacionários estarão sujeitos ao limo das coisas inertes. Levantemo-nos, caminhando passo a passo diante de cada obstáculo, vencendo, exercitando a caridade, que se chama amor.

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CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Não importa o credo que você professe, mas realizar o Evangelho no Lar, pelo menos uma vez por semana, é imprescindível. Há quem diga que o lar que adquirir este hábito significa acender uma luz em interação com Deus. O que virá a seguir é uma transcrição do livro Educação dos Sentimentos, do gaúcho Jason de Camargo .
“A prece proferida de coração é uma emissão eletromagnética de elevada potência, por isso ela se reveste de significativa importância na defesa mento-espiritual do indivíduo e do próprio lar”. Quando a família ora em conjunto no Evangelho, no lar, por exemplo, essas energias se transformam numa verdadeira muralha de proteção em torno do lar, beneficiando os membros da família e da própria comunidade próxima a esse lar.
As entidades infelizes chegam a sentir verdadeiros choques ao tentarem se intrometer nesses lares. Contudo, nem todas as famílias se aperceberam da magnitude desse trabalho ou, se o realizam, não o fazem com a seriedade, simplicidade e responsabilidade que ele requer. Assim que, não se compenetrando e nem tendo a persistência necessária, não conseguirão lograr todo o bem que ele produz.

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EURÍPEDES BARSANULFO

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 Em 1o. de abril de 1907, fundou o Colégio Allan Kardec, que se tornou verdadeiro marco no campo do ensino. Esse instituto de ensino passou a ser conhecido em todo o Brasil, tendo funcionado ininterruptamente desde a sua inauguração, com a média de 100 a 200 alunos, até o dia 18 de outubro, quando foi obrigado a cerrar suas portas por algum tempo, devido à grande epidemia de gripe espanhola que assolou nosso país.
 Seu trabalho ficou tão conhecido que, ao abrirem- se as inscrições para matrículas, as mesmas se encerravam no mesmo dia, tal a procura de alunos, obrigando um colégio da mesma região, dirigido por freiras da Ordem de S. Francisco, a encerrar suas atividades por falta de frequentadores.  Liderado a pulso forte, com diretriz segura, robustecia- se o movimento espírita na região e esse fato incomodava sobremaneira o clero católico, passando este, inicialmente de forma velada e logo após, declaradamente, a desenvolver uma campanha difamatória envolvendo o digno missionário e a doutrina de libertação, que foi galhardamente defendida por Eurípedes, através das colunas do jornal "Alavanca", discorrendo principalmente sobre o tema: "Deus não é Jesus e Jesus não é Deus", com argumentação abalizada e incontestável, determinando fragorosa derrota dos seus opositores que, diante de um gigante que não conhecia esmorecimento na luta, mandaram vir de Campinas, Estado de S. Paulo, o reverendo Feliciano Yague, famoso por suas pregações e conhecimentos, convencidos de que com suas argumentações e convicções infringiriam o golpe derradeiro no Espiritismo.

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Todo o mal é contingencia passageira, e o bem – suprema aspiração do espírito imortal – sempre acaba por prevalecer. Os espíritos obsessores cristalizam seus pensamentos no ódio e assim alimentam por anos a fio os mais obstinados propósitos de vingança, alternando-se muitas vezes, as posições de vítima e de perseguidor, até que o mesmo se disponha ao perdão mútuo. É necessário  granjear o concurso fraterno dos médiuns desejosos de empenharem o seu sublime mandato na prática incondicional da caridade cristã.
Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)