sábado, 16 de novembro de 2013

(ESE-Capítulo XVI ,Itens 1)

SERVIR A DEUS E A MAMON

Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer um e amar ao outro, ou há de entregar-se a um e não fazer caso do outro; vós não podeis servir a Deus e às riquezas.

(Lucas, Capítulo XVI  versículo 13).

 E eis que, chegando-se a ele um, lhe disse: Bom Mestre, que obras boas devo eu fazer, para alcançar a vida eterna? Jesus lhe respondeu: Por que me chamas bom? Bom só Deus o é. Porém, se tu queres entrar na vida, guarda os mandamentos. Ele lhe perguntou: Quais? E Jesus lhe disse: Não cometerás homicídio; não adulterarás; não cometerás furto; não dirás falso testemunho; Honra a teu pai e a tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo. O mancebo lhe disse: Eu tenho guardado tudo isso desde a minha mocidade; que é que me falta ainda? Jesus lhe respondeu: Quer-se ser perfeito, vai, vende o que tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; depois vem e segue-me. O mancebo, porém, como ouviu esta palavra, retirou-se triste; porque tinha muitos bens. E Jesus disse aos seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico dificultosamente entrará no Reino dos Céus. Ainda vos digo mais: que mais fácil é passar um camelo  pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus.

 (Mateus, XIX: 16-24 – Lucas, XVII: 18-25 – Marcos, X: 17-25).

Lendo esta parábola, perguntamos: Por que Jesus nos diz que não podemos servir a Deus e às riquezas?
Servir a Deus é fazer a entrega, despojando-nos de todas as amarras que nos afastam d’Ele. Para isso não é preciso nos tornar mendigos. Jesus apenas nos alerta para o fato de que não devemos servir às riquezas e sabemos que elas fazem seus prisioneiros aqueles que as veneram como se fossem a causa mais importante da vida. Lutando para adquiri-las, esquecem moral, dever e família. Escravizados pela cobiça, não encontram tempo para Deus. Lembrem-se de que o tempo para servir a Deus não quer dizer visitas aos templos nem recitar ladainhas. Servi-Lo é tornar amena a vida daqueles que possuem menos do que nós. Os que amam a Deus e desejam trabalhar na Sua vinha, fazem de cada irmão uma divindade, não importando que ela seja pobre. Eles vivem na riqueza porque esta lhes pertence, mas amam e trabalham para Deus, fazendo da riqueza adquirida um meio de demonstrar a sua capacidade de homens de bem.



CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”

CULTIVE O EVANGELHO NO LAR

Continuação no próximo blog.

O Evangelho, dizem os espíritos amigos do Plano Maior, dá equilíbrio ao coração. Necessitamos, talvez, não apenas aprender seu conteúdo sob o prisma do intelecto, mas sim sob as luzes do sentimento. Abrindo o coração para o exame detalhado de seu ensino, absorveremos melhor sua essência dadivosa e obteremos o equilíbrio da nossa alma.
Aqueles que sofreram muito ou aqueles que ainda sofrem e que já pegaram o Evangelho Segundo o Espiritismo para nele saciarem a sua sede de paz sabem do que estou dizendo. Significa que poderemos ler o Evangelho de várias maneiras e sob várias óticas. Por exemplo, poderemos lê-lo com a intenção profilática que seu conteúdo espiritual encerra, ou então com o desejo de curar a enfermidade causadora das nossas dores, ou ainda apenas para saber o que ele contém. “A grande paz, no entanto, só virá quando absorvermos sua essência em sua plenitude, isto é, aliando o intelecto e o coração na romagem da vivência moral”.

Continua no próximo blog.

“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

EURÍPEDES BARSANULFO

Continuação do blog anterior

 Barsanulfo seguiu com dedicação as máximas de Jesus Cristo até o último instante de sua vida terrena, por ocasião da pavorosa epidemia de gripe que assolou o mundo em 1918, ceifando vidas, espalhando lágrimas e aflição, redobrando o trabalho do grande missionário, que a previra muito antes de invadir o continente americano, sempre falando na gravidade da situação que ela acarretaria. Manifestada em nosso continente, veio encontrá-lo à cabeceira de seus enfermos, auxiliando centenas de famílias pobres. Havia chegado ao término de sua missão terrena. Esgotado pelo esforço despendido, desencarnou no dia 1o. de novembro de 1918, às 18 horas, rodeado de parentes, amigos e discípulos.
 Sacramento em peso, em verdadeira romaria, acompanhou- lhe o corpo material até a sepultura, sentindo que ele ressurgia para uma vida mais elevada e mais sublime.


Coletânea de Lembretes Sobre a Temática
                          Mediúnica
Inúmeras contingencias costumam interferir na disposição do médium, levando-o à deserção dos trabalhos práticos. Contam-se, entre elas, o receio de amenizar, o medo de estar obsidiado, os desentendimentos no grupo, a inveja, a preguiça, as pressões familiares e outras mais. A suspensão deliberada do mandato quase sempre gera consequências infelizes que  se manifestam, quando em vida, nas enfermidades de difícil solução para a medicina e, após a morte, na amarga decepção de uma chance desperdiçada a se efetivarem em futuras reencarnações, às vezes, mais sofridas.

Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)




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