(ESE-Capítulo XIII ,Itens 7)
CONVIDAR OS POBRES E ESTROPIADOS
“Dizia mais ainda ao que tinha convidado:
Quando deres algum jantar ou alguma ceia, não chames nem teus amigos, nem teus
irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos que forem ricos, para que não
aconteça que também eles te convidem à sua vez, e te paguem com isso; mas
quando deres algum banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os
cegos; e serás bem aventurado, porque esses não têm com que te retribuir; mas ser-te-á
isso retribuído na ressureição dos justos. Tendo ouvido estas coisas, um dos
que estavam à mesa disse para Jesus: Bem aventurado o que comer o pão do Reino
de Deus.”
(Lucas, Capítulo XIV, versículo
12-15).
Quando
somos agraciados com algo, desejamos de imediato retribuir, ainda mais se
aqueles que nos oferecem, ocupam uma posição superior à nossa. Achamo-nos nesse
dever, mesmo às vezes não tendo condição para fazê-lo. Mas o orgulho nos leva a
oferecer além, muito além do que podemos. Jesus, conhecendo tão bem os homens,
deixou-nos esta parábola, alertando-nos e chamando-nos para o desinteresse, já
que o orgulho nos leva a só pensarmos em nós, fazendo-nos beneficiar a alguém,
esperando haurir largos juros. Quantos oferecem banquetes para aqueles que
cansados se encontram de se banquetear, apenas levados pela vaidade,
esquecendo-se de ofertar um pão para os que, de fato, sofrem a fome. Muito
atual esta parábola, quando presenciamos os gastos astronômicos em banquetes e
festas comemorativas, enquanto nos monturos os pobres viram as sujeiras à cata
de alimento. Convidá-los não é sentá-los em nossa mesa. Convidá-los ao
banquete, recomendado por Jesus, é nos lembrarmos deles ofertando trabalho,
amor e confiança na vida, mesmo ela sendo muito humilde. Feliz aquele que come
o pão de Deus! Sim, meus irmãos, feliz daquele que tudo fizer para alimentar
deste pão, que aumentado será diante das nossas obras de amor e caridade e
juntos os estropiados do caminho, alimentar-se do pão de Deus, do alimento dos
justos: O Evangelho.
CAMPANHA “CONSCIENTIZAR”
Princípios básicos da Doutrina Espírita
O aspecto moral da doutrina, resultante
da filosofia espírita, foi posteriormente confundido e amalgamado com um
aspecto religioso. Por possibilitar, através de sua filosofia, uma religação
efetiva com a dimensão espiritual do homem, o espiritismo permite usufruir ao
seu estudioso um sentimento de religiosidade, no sentido latino do termo
(religare, ou seja de se religar com algo superior, transcendente) que
vai muito além do sentido atual da palavra religião. A Religiosidade,
que é sentimento superior ao estreito rótulo da religião, é que preenche de
fato a doutrina espírita.
É o próprio Kardec quem também nos fala
que o espiritismo, por ser uma ciência e uma filosofia, "é,
pois, a mais potente auxiliar da religião" (Kardec, O Livro dos
Espíritos, página 111 da edição da FEB), sendo, pois, algo que, se não é
uma religião em si, a não ser que se queira isso, respeita todas as religiões,
pois elas são a expressão da ânsia humana pelo sublime e pelo transcendente, e
são válidas, assim como cada teoria de personalidade, na Psicologia, é válida
de acordo com o posicionamento e maturação psicológica e emocional de cada
indivíduo. Infelizmente, fizeram do espiritismo o que bem quiseram do mesmo
modo como fizeram o que bem quiseram dos ensinos do Cristo, de Sócrates, e
outros....
Continuação no próximo blog.
“VIDA E OBRA” DE UM DOS
ESPÍRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL NA DIVULGAÇÃO DA
DOUTRINA ESPIRITA.
ADOLFO BEZERRA DE MENEZES
EVOLUÇÃO RELIGIOSA
·
Oriundo
de família católica, seguiu essa orientação até os 19 anos, embora já se
questionasse;
·
Na
faculdade de medicina, conhece amigos pensadores, ateus, com eles entrando em
confronto;
·
Muda
um pouco sua maneira de pensar, por não ser a sua fé uma "fé
raciocinada";
·
Mantém-se
firme na crença da existência de Deus e da alma;
·
A
perda da primeira mulher o abala profundamente, deixando então de ler e
escrever;
·
A
Bíblia lhe é oferecida por um amigo de consultório;
·
Não
tencionando ler o livro sagrado, folheia-o para ver as estampas e acaba se
interessando pela leitura;
·
Seu
amigo e colega Dr. Joaquim Carlos Travassos lhe presenteia um exemplar por ele
mesmo traduzido de O Livro dos Espíritos;
·
Acontece-lhe
a cura da dispepsia pelo médium João do Nascimento, muito famoso à época. O Dr.
Maia de Lacerda o consulta;
·
Sobrevém
a transformação total, com a prova da desencarnação de uma filha;
·
Segue-se
a conversão pública, no salão da Velha Guarda;
·
Presidente
por vários anos da Federação Espírita Brasileira, Casa-Máter do Espiritismo.
·
Defesa
intransigente da união dos espíritas em torno do Evangelho, com base em Kardec
e Roustaing.
DESENCARNAÇÃO
Em
11 de abril de 1900, Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti regressa à pátria
espiritual.
Mediúnica
30
A mediunidade é um sentido psíquico mais ampliado e que se destaca em
certos indivíduos, independentemente de suas convicções filosóficas ou
religiosas. Daí, o perigo daqueles que a empregam descompromissadamente, sem o
respaldo evangélico, ao contrário dos que cultivam à luz dos ensinamentos
espíritas. Lamentavelmente, há quem se deixe aliciar pelos espíritos impuros
convertendo-se em instrumento das trevas pela prática rotineira da magia negra.
Os desvios mediúnicos implicam em pesadas responsabilidades para os espíritos
que, de posso de seu livre arbítrio, opta pela senda do mal.
Autor: Vitor Ronaldo Costa (Minuto Mediúnico)
Nenhum comentário:
Postar um comentário