sábado, 10 de novembro de 2012


“O bom médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático aos bons Espíritos e somente deles tem assistência das qualidades morais se torna onipotente sobre a mediunidade .”

(ESE-Capitulo XXIV, Item 12)

 

Campanha “conscientizar”  

CAP.XXV

Atendimento Fraterno

Continuação da publicação anterior

O descrente

É aquele que inicia sua conversa já dizendo que foi trazido por sua família ou amigos, mas que não acredita em nada etc. Na maioria das vezes quer ser convencido de alguma coisa ou espera que seus problemas sejam resolvidos por outros. Tenta fazer parecer que não está muito interessado na ajuda oferecida pelo centro espírita. Nestes casos, deixar claro que ele só será auxiliado se quiser e que terá que se esforçar para isso. Evitar atitudes paternalistas com o paciente. Muitas vezes a ação mais enérgica do entrevistador faz com que o indivíduo mude sua postura perante a vida. Mostrar as desvantagens da descrença e os benefícios que poderia ter, revertendo esse quadro.

Continuação na próxima publicação.

 

REFLEXÃO

Tens mediunidade?

Reconhecendo que os canais que permitem o aparecimento da mediunidade, são daqueles que já vêm estabelecidos desde os acertos de compromissos no mundo espírita, não poderemos menosprezar os níveis de responsabilidades de cada medianeiro renascido na Terra.

Nenhuma criatura se apresenta no mundo portando a faculdade do intercambio com os Espíritos por mero acaso. Os fundamentos são de alta relevância para o portador.

Entendendo que as percepções do Além por parte do indivíduo correspondem ao cômputo do sublime amor de Deus, amor misericórdia, a faculdade mediúnica necessita cercar-se com seriedade, vigilância, com espirito de serviço, de modo a que seja convertida em excelente via de acesso à luzes da alma.

Nenhum ganho material, profissional ou recompensas sociais, devem ser visados com a utilização da mediunidade, como também, nenhuma inarmonia, nenhuma violência, nenhuma opressão.

Sob a claridade que vem do Senhor, cada medianeiro se compenetre das incontáveis bênçãos que ela representa para todos, quando bem planejada, mas do mesmo modo, não se poderá olvidar o médium das responsabilidades gerais pelas quais terá que responder.

Se tens mediunidade, começa a buscar um núcleo de estudo da Doutrina Espírita, onde a disciplina e o trabalho no bem se façam brilhar a tua própria luz, tornando-te instrumento do Cristo no atendimento aos dramas e às necessidades do mundo.

Se és médium, procura filtrar mensagens felizes, sob as inspirações dos Prepostos de Jesus, para que sejas venturoso e promovas alegrias com as tuas possibilidades psíquicas.

Guarda, então, a certeza de que laborando na mediunidade com respeito, disciplina e decisão, os teus dias terrenos serão gloriosos e gloriosa será também a tua volta ao Lar da Imensidão.

Fonte de Pesquisa:  Revelações da Luz, pelo espírito Camilo.    

   

“VIDA E OBRA”  DE UM DOS ESPIRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

Você Conhece Kardec

Continuação do capitulo anterior

       Em primeiro lugar, se nós queremos realmente entender porque o trabalho de Kardec continua a ter sucesso tão espetacular e ao mesmo tempo situá-lo no seu contexto correto, nós precisamos dar uma olhada no histórico da sua vida. “Allan Kardec”, é o pseudônimo adotado por Hyppolite Léon Denizard Rivail, sob o qual ele publicou seus livros sobre Espiritismo. Rivail nasceu em Lyon no dia 03 de outubro de 1804, numa família que tinha por várias gerações sido formada por advogados e magistrados. Desde criança, mostrava aptidões por Ciência e Filosofia e na idade de dez anos foi enviado para o Instituto Pestalozzi, cujos métodos de ensino radicalmente inovadores, estavam atraindo alunos das mais bem posicionadas famílias da Europa.

       Hess enfatiza a importância desse fato na vida de Rivail, pois o método Pestalozzi de ensino era baseado nos princípios do Iluminismo. Os estudantes eram encorajados a abraçar os ideais de reformas políticas e sociais e embora Rivail permanecesse católico, ele adotou a atitude “mente aberta” de um Livre Pensador. Ele acreditava que a educação era a chave para harmonizar as relações entre o “Rico e o Pobre”. Esses fatores parecem ter influenciado muito o interesse que os ensinamentos dos espíritos provocaram em Rivail mais tarde. Não foi só o fato dele ser mente aberta o suficiente para não rejeitar os ensinamentos por razões religiosas, mas eles foram como uma confirmação de sua crença na igualdade e que iam também de encontro a muitos dos dogmas da Igreja. Também, Rivail chegou ao Instituto Pestalozzi numa época em que estavam acontecendo uma disputa interna entre o dominador administrador Joseph Schmid e o teórico Johannes Niederer que ajudou a dar publicidade as idéias de Pestalozzi. Hess especula até que, provavelmente, Rivail aprendeu lições valiosas com ambos: Com Schimid, as habilidades políticas e administrativas que o ajudariam mais tarde a fundar e manter um movimento internacional. Com Niederer, aprendeu a arte de apresentar ideias novas e controversas à um público séptico e as Instituições da mesma forma. Rivail rapidamente provou ser uma criança gênio de rara distinção. A disputa interna na Escola provocou a demissão de dezesseis mestres e na idade de quatorze anos, Rivail foi convidado a ministrar aulas para os seus próprios colegas. Ele também tornou-se um dos alunos favoritos, um dos discípulos mais ardentes do Instituto Pestalozzi e deixou Yverdun com uma graduação em Letras e Ciências e um doutorado em medicina.

        
            Continua no próximo blog

 

   

VOCE SABIA?
“Cada um de nós, até que se integre na Grandeza Suprema, é uma obra-prima de inteligência em processo de habilitação na oficina da vida, a caminho da perfeição”
André Luiz
 
 
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