“O bom
médium, pois, não é aquele que comunica facilmente, mas aquele que é simpático
aos bons Espíritos e somente deles tem assistência das qualidades morais se
torna onipotente sobre a mediunidade .”
(ESE-Capitulo
XXIV, Item 12)
Campanha “conscientizar”
CAP.XXV
Atendimento Fraterno
Continuação da publicação anterior
O descrente
É aquele que inicia sua conversa já
dizendo que foi trazido por sua família ou amigos, mas que não acredita em nada
etc. Na maioria das vezes quer ser convencido de alguma coisa ou espera que
seus problemas sejam resolvidos por outros. Tenta fazer parecer que não está
muito interessado na ajuda oferecida pelo centro espírita. Nestes casos, deixar
claro que ele só será auxiliado se quiser e que terá que se esforçar para isso.
Evitar atitudes paternalistas com o paciente. Muitas vezes a ação mais enérgica
do entrevistador faz com que o indivíduo mude sua postura perante a vida.
Mostrar as desvantagens da descrença e os benefícios que poderia ter,
revertendo esse quadro.
Continuação na próxima publicação.
REFLEXÃO
Tens mediunidade?
Reconhecendo que os canais que permitem o
aparecimento da mediunidade, são daqueles que já vêm estabelecidos desde os
acertos de compromissos no mundo espírita, não poderemos menosprezar os níveis
de responsabilidades de cada medianeiro renascido na Terra.
Nenhuma criatura se apresenta no mundo portando a
faculdade do intercambio com os Espíritos por mero acaso. Os fundamentos são de
alta relevância para o portador.
Entendendo que as percepções do Além por parte do
indivíduo correspondem ao cômputo do sublime amor de Deus, amor misericórdia, a
faculdade mediúnica necessita cercar-se com seriedade, vigilância, com espirito
de serviço, de modo a que seja convertida em excelente via de acesso à luzes da
alma.
Nenhum ganho material, profissional ou recompensas
sociais, devem ser visados com a utilização da mediunidade, como também,
nenhuma inarmonia, nenhuma violência, nenhuma opressão.
Sob a claridade que vem do Senhor, cada medianeiro
se compenetre das incontáveis bênçãos que ela representa para todos, quando bem
planejada, mas do mesmo modo, não se poderá olvidar o médium das
responsabilidades gerais pelas quais terá que responder.
Se tens mediunidade, começa a buscar um núcleo de
estudo da Doutrina Espírita, onde a disciplina e o trabalho no bem se façam
brilhar a tua própria luz, tornando-te instrumento do Cristo no atendimento aos
dramas e às necessidades do mundo.
Se és médium, procura filtrar mensagens felizes,
sob as inspirações dos Prepostos de Jesus, para que sejas venturoso e promovas
alegrias com as tuas possibilidades psíquicas.
Guarda, então, a certeza de que laborando na
mediunidade com respeito, disciplina e decisão, os teus dias terrenos serão
gloriosos e gloriosa será também a tua volta ao Lar da Imensidão.
Fonte de
Pesquisa: Revelações da Luz, pelo espírito Camilo.
“VIDA E OBRA” DE UM DOS ESPIRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM
UM IMPORTANTE PAPEL NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.
Você Conhece Kardec
Continuação do capitulo anterior
Em primeiro lugar, se nós queremos realmente entender porque o
trabalho de Kardec continua a ter sucesso tão espetacular e ao mesmo tempo
situá-lo no seu contexto correto, nós precisamos dar uma olhada no histórico da
sua vida. “Allan Kardec”, é o pseudônimo adotado por Hyppolite Léon Denizard
Rivail, sob o qual ele publicou seus livros sobre Espiritismo. Rivail nasceu em
Lyon no dia 03 de outubro de 1804, numa família que tinha por várias gerações
sido formada por advogados e magistrados. Desde criança, mostrava aptidões por
Ciência e Filosofia e na idade de dez anos foi enviado para o Instituto
Pestalozzi, cujos métodos de ensino radicalmente inovadores, estavam atraindo
alunos das mais bem posicionadas famílias da Europa.
Hess enfatiza a
importância desse fato na vida de Rivail, pois o método Pestalozzi de ensino
era baseado nos princípios do Iluminismo. Os estudantes eram encorajados a
abraçar os ideais de reformas políticas e sociais e embora Rivail permanecesse
católico, ele adotou a atitude “mente aberta” de um Livre Pensador. Ele
acreditava que a educação era a chave para harmonizar as relações entre o “Rico
e o Pobre”. Esses fatores parecem ter influenciado muito o interesse que os
ensinamentos dos espíritos provocaram em Rivail mais tarde. Não foi só o fato
dele ser mente aberta o suficiente para não rejeitar os ensinamentos por razões
religiosas, mas eles foram como uma confirmação de sua crença na igualdade e
que iam também de encontro a muitos dos dogmas da Igreja. Também, Rivail chegou
ao Instituto Pestalozzi numa época em que estavam acontecendo uma disputa
interna entre o dominador administrador Joseph Schmid e o teórico Johannes
Niederer que ajudou a dar publicidade as idéias de Pestalozzi. Hess especula
até que, provavelmente, Rivail aprendeu lições valiosas com ambos: Com Schimid,
as habilidades políticas e administrativas que o ajudariam mais tarde a fundar
e manter um movimento internacional. Com Niederer, aprendeu
a arte de apresentar ideias novas e controversas à um público séptico e as Instituições
da mesma forma. Rivail rapidamente provou ser uma criança gênio de rara
distinção. A disputa interna na Escola provocou a demissão de dezesseis mestres
e na idade de quatorze anos, Rivail foi convidado a ministrar aulas para os
seus próprios colegas. Ele também tornou-se um dos alunos favoritos, um dos
discípulos mais ardentes do Instituto Pestalozzi e deixou Yverdun com uma
graduação em Letras e Ciências e um doutorado em medicina.
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