segunda-feira, 11 de junho de 2012


O BOM SERVIDOR

Meus filhos,
 Que a Divina Misericórdia
continue
envolvendo a todos
em muita serenidade e muita paz.
Queridos irmãos, é uma tarefa hercúlea
matar o homem velho
para deixar nascer o homem novo,
o homem da era nova prevista por Jesus.
Entretanto, não é impossível
 pois Deus não coloca fardos mais pesados
que os frágeis ombros da nossa infância espiritual
possa carregar.
Voltem-se para dentro de vocês próprios,
 auscultem os sentimentos modificadores necessários para que surja o homem novo
cuja  luz deverá brilhar,
conforme a promessa de Jesus.
Este trabalho é a oficina onde todos deverão desenvolver o aprendizado.
 Nós, fora da carne, e vocês, na carne,
tomando contato com aqueles que se acham desvestidos da vestimenta física
para o necessário intercâmbio de bênçãos.
Portanto, meus irmãos, meus filhos, analisem-se, observem-se, mirem-se pela ética e pela ótica Cristã
a fim de poderem observar melhor
o parâmetro por onde devem direcionar
a ação de cada um.
Esta abençoada oficina,
que nos foi dada
como processo para
o desenvolvimento evolutivo,
precisa ser melhor tratada,
melhor trabalhada,
 melhor compreendida,
 para que os frutos sejam mais promissores,
 mais edificantes
e mais generosos.
Sabemos que, de acordo com  o estágio evolutivo
do planeta, as dificuldades da densidade atmosférica que cercam trabalhos como estes
são muito intensas, muito difíceis,
porém, há um condutor em nossas vidas.
Se não bastasse o Criador e Jesus,
ainda temos a presença
de abnegados tarefeiros
da Vida Mais Alta que, vez que outra,
recebem autorizações
para alertar os corações ingênuos
que ainda se apresentam
como todos nós.
Por isso, meus filhos, não é o momento
de apontar para dificuldades de ninguém,
mas é o exato instante em que devemos voltar
 nossos apontamentos para as nossas fraquezas, nossas  imperfeições, nossas dificuldades,
e verificar o que é que podemos,
de iniciativa própria,
com boa vontade e perseverança,
alterar.
Onde é que podemos fazer
o investimento de energias numa tarefa espiritual
que compense para cada um de nós,
que seja altamente recompensador
 para  os nossos esforços,
que seja de certa forma benéfico
para os nossos propósitos de melhoria interior?
O Divino Amigo já nos alertou:
“os meus discípulos serão conhecidos
 por muito se amarem”.
Queremos deixar estas perguntas para  análise:
Onde está o amor? Em que ação? Em que atitude?
Em que conduta eu estou investindo amor?
Onde o amor precisa ser mais trabalhado,
para que a tarefa continue com o propósito
de servir a Deus, servindo ao nosso semelhante?
Sabemos que no caminho do Gólgota
não havia pavimento, eram pedras, calhaus
e obstáculos vários,
mas todo aquele que pretende chegar
perto do Cristo precisa saber
que a cruz da jornada é dificultosa.
É uma cruz que, às vezes,
imaginamos pesada demais
para os nossos ombros.
Contudo, nada será tão pesado para a consciência
do que quando estivermos diante
da Consciência Divina
e constatarmos que poderíamos ter feito mais
e deixamos de fazer, deixamos de realizar.
Como será que nos apresentaremos  do outro lado?
As nossas mãos estarão carregadas de ação
ou estarão vazias pois cruzamos os braços
e deixamos que a  inércia dominasse o sentimento, dominasse o coração,
e não realizamos o que prometemos e,
mais uma vez, estamos em defasagem
com o compromisso maior?!
Pensem nisso meus filhos, pensem nisso meus irmãos, porque o tempo passa para nós.
Para Deus o que existe é a eternidade,
somos nós que temos pressa.
Deus aguarda o tempo que for necessário.
Mas não alcançaremos o reino de Deus em nós,
se não apressarmos o passo para  sermos
“o bom servidor” de todas as horas.

Muita Paz.
Eurípedes Barsanulfo

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