segunda-feira, 27 de agosto de 2012


HOMENAGEM

Dr. Bezerra de Menezes, é amado e respeitado por todos, independentemente de suas crenças filosóficas ou religiosas.
Inúmeras homenagens estão sendo prestado, em vários pontos do território brasileiro, ao grande benfeitor espiritual, patrono da Unificação.
Dr. Bezerra de Menezes, que desencarnou em 11 de abril de 1900, continua bem vivo, amando e servindo a toda Humanidade, como luminoso mensageiro do Espiritismo Cristão. Nós, da Associação Espirita Caminho de Damasco, deixa aqui um abraço fraterno a esse ser iluminado em comemoração ao seu aniversario.

“Se as imperfeições de uma pessoa só a ela prejudicam, nenhuma utilidade haverá nunca em divulga-las. Se, porém, podem acarretar prejuízo a terceiros, deve-se atender de preferencia ao interesse do numero maior.”
                         (ESE-Capitulo X, Item 21)

Campanha “conscientizar”  
CAP.XIV                                    
O EVANGELHO NO LAR
Trata-se do estudo do Evangelho de Jesus em reunião familiar. O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam. 
Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos. Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.

As pessoas, unidas por laços consanguíneos, compreenderão a necessidade da vivência harmoniosa e, dentro de suas possibilidades, buscarão, pouco a pouco, superar possíveis barreiras, desentendimentos e desajustes, que possam existir entre pais e filhos, cônjuges e irmãos.

Através do estudo da reencarnação, compreenderão que, aqueles com quem dividem o teto, são espíritos irmãos, cujas tarefas individuais, muitas vezes, dependerão da convivência sadia no ambiente em que vieram a renascer.

Aqueles que, desde cedo, têm suas vidas orientadas pela conduta Cristã, evitam, com mais facilidade, que os embriões dos defeitos que estão latentes em seus espíritos apareçam, sanando, desta forma, o mal antes que ele cresça.

Se, porventura, tendências negativas aflorarem, apesar da orientação desde a infância, encontrarão seguros elementos morais para superá-las, porque os ensinamentos de Jesus tornam-se fortes alicerces para a sua superação.

Com o estudo do Evangelho de Jesus aprende-se a compreender e a conviver na família humana.

Assim, conscientes de que são espíritos devedores perante as Leis Universais, procuram conduzir-se dentro de atitudes exemplares, amando e perdoando, suportando e compreendendo os revezes da vida.

Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecido, atrai-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.

As pessoas habituadas à oração, ao estudo e à vivência cristã, tornam-se mais sensíveis e passíveis às inspirações dos Espíritos Mentores.
REFLEXÃO

Tu que afirmas amar Jesus Cristo, conhecedor das Leis de Deus, acaso costuma omitir perante tudo que se vê ao seu redor?
O que vemos, contudo, em toda parte, sob o silencio dos cristãos, é descaso com a violência, a corrupção, os maus tratos com as crianças ou com os idosos, sob o prisma da preservação da nossa segurança, como se alguém possa ter paz ou alegria de viver convivendo com o crime de destruição social.
Se fores omisso, retoma os falares de Jesus, reveja o fato de que darás conta a tua consciência não só dos teus próprios erros, mas, igualmente dos erros dos outros motivados pela tua condescendência, com o teu silencio, com a tua omissão.
Não devemos atirar como um louco em defesas cegas, mas é dever cooperar com os planos da Divindade no mundo, sendo bom, espalhando o bem e ajudando a isolar o orbe das influencias do mal e do crime, falando, escrevendo, alertando e mesmo denunciando, quando sabes que o Criador age no mundo por meio dos Seus filhos fiéis.
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Fonte de Pesquisa:  Revelações da Luz, pelo espírito Camilo. 

   VIDA E OBRA”  DE UM DOS ESPIRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

A Obra de Kardec e Kardec Diante da    Obra
Continuação...


Os representantes das trevas estão atentos e dispostos a tudo. Os Espíritos o ajudam e o inspiram e o incentivam, embora sejam extremamente parcimoniosos em elogios e um tanto enérgicos nas advertências. Quando notam um erro de menor importância numa exposição de Kardec, não indicam o ponto fraco; limitam-se a recomendar-lhe que releia o texto, que ele próprio encontrará o engano. Do lado humano, encarnado, da vida, é um trabalho solitário. Não tem a quem recorrer para uma sugestão, um conselho, um debate. Os amigos espirituais somente estão à sua disposição por algum tempo, restrito, sob limitadas condições, durante as horas que consegue subtrair ao seu repouso, porque as outras são destinadas a ganhar a vida, na dura atividade de modesto guarda-livros.
Sem dúvida alguma, trata-se de um trabalho de equipe, tarefa pioneira, reformadora, construtora de um novo patamar para a escalada do ser na direção de Deus. As velhas doutrinas religiosas não satisfazem mais, a filosofia anda desgovernada pelos caminhos da negação e a ciência desgarrada de tudo, aspirando ao trono que o dogmatismo religioso deixou vago. No meio de tudo isso, o homem que pensa e busca um sentido para a vida se atormenta e se angustia, porque não vê suporte onde escorar sua esperança. A nova doutrina vem trazer-lhe o embasamento que faltava propor uma total reformulação dos conceitos dominantes. Ciência e religião não se eliminam como tantos pensavam; ao contrário, se completam, coexistindo com a filosofia. O homem que raciocina também pode crer e o crente pode e deve exercer, em toda a extensão, o seu poder de análise e de crítica. Isso não é apenas tolerado, senão estimulado, pois entende Kardec que a fé só merece confiança quando passada pelos filtros da razão. Se não passar, é espúria e deve ser rejeitada.
Continuação na próxima publicação

VOCE SABIA?
A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnada, quer desencarnada.

domingo, 19 de agosto de 2012




“Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido.”
                         (ESE-Capitulo IX, Item 9)
Campanha “conscientizar”  
CAP.XIII
OBRAS BÁSICAS DO ESPIRITISMO ORGANIZADAS POR ALLAN KARDEC:
Quem foi Allan Kardec (Biografia)
O Livro dos Espíritos (1857)
O Livro dos Médiuns (1861)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864)
O Céu e o Inferno (1865)
 A Gênese (1868)
Iniciação Espirita (1869)
Obras Póstumas (1890)

REFLEXÃO
 Se perdemos o nosso controle, encolerizando-nos, desequilibrando-nos por qualquer motivo, estaremos a nutrir a vala fétida do orgulho, fazendo-nos admitir que somos ou que devemos ser alguém intocável.
Paremo-nos para meditar.
Porque estaremos cultivando suicídio por desfalcar nossas energias vitais, fazendo-as enfraquecidas.
Cada vez que estamos desequilibrados, nervosos ou enraivecidos, nos assemelhamos a uma pessoa em processo de loucura, incontrolável, indomável, vexaminosa.
E quando retornamos ao nosso controle, percebemos que estamos exausto psiquicamente, daí percebemos que estamos desgastados e aos poucos, de crise em crise, vamos trilhando o caminho de um infarto, um acidente vascular, uma apoplexia, que muitas vezes tem raízes nos acessos coléricos que não corrigimos a tempo.
Renovemos!
Fazemos um esforço por nos educar, somente o tempo nobremente aproveitado, conseguiremos nos equilibrar com o exercício da calma, da compreensão, da aceitação, da indulgencia e do perdão, a fim de que sejamos felizes.

Fonte de Pesquisa:  Revelações da Luz, pelo espírito Camilo.

VIDA E OBRA”   DOS ESPIRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.
A Obra de Kardec e Kardec Diante da    Obra
(Continuação )

Allan Kardec é um desses espíritos. Não diremos que seja um privilegiado porque essa classificação implica idéia de prerrogativa mais ou menos indevida e as suas virtudes são conquistas legítimas do seu espírito, amadurecidas ao longo de muitos e muitos séculos no exercício constante de uma aguda capacidade de julgamento,  é, pois, um direito genuinamente adquirido pelo esforço pessoal do espírito e não uma concessão arbitrária dos poderes superiores da vida. O trabalho que realizou pela Doutrina Espírita é de inestimável relevância. Para avaliar a sua importância basta que nos coloquemos, por alguns instantes, na posição em que ele estava nos albores do movimento. Era um homem de 50  anos de idade, professor e autor de livros didáticos. Sua atenção é solicitada para os fenômenos, mas ele não é de entregar-se impulsivamente aos seus primeiros entusiasmos. Quer ver primeiro, observar, meditar e concluir, antes de um envolvimento maior. Quando recebe a incumbência e percebe o vulto da tarefa que tem diante de si, nem se intimida, nem se exalta. É preciso, porém, formular um plano de trabalho. Por onde começar? Que conceitos selecionar? Que ideias têm precedência sobre outras? Serão todas as comunicações autênticas? Será que os Espíritos sabem de tudo? Poderão dizer tudo o que sabem?
É tudo novo, tudo está por fazer e já lhe preveniram que o mundo vai desabar sobre ele. O cuidado tem de ser redobrado, para que o edifício da doutrina não tenha uma rachadura, um fresta, um ponto fraco, uma imperfeição; do contrário, poderá ruir, sacrificando toda a obra.

(continuação na próxima publicação)

VOCE SABIA?
Que a medicina atualmente começa a se interessar pela prece e seus efeitos? Muitos, psicoterapêuticos dizem que os pacientes tratados com a química mais o auxilio da prece e do desenvolvimento da espiritualidade, atingirão elevados índices de cura.
Pense nisso, quando estiver com algum problema de saúde.
 

domingo, 12 de agosto de 2012

“Confia no bom Deus, que fez a ventura e permite a tristeza.”
                         (ESE-Capitulo VIII, Item 20)
Campanha “conscientizar”  
CAP.XII
A LEI MORAL
A lei moral sinaliza ao ser humano o que deve ou não fazer, e ele só é infeliz quando dela se afasta. Ela é a diretriz verdadeira para a felicidade do homem.
O dever é responsabilidade no conjunto das determinações da lei moral, a regra pela qual o homem deve conduzir-se primeiro consigo e depois em consequência com seus semelhantes.
O dever inspira os grandes sacrifícios, os puros devotamentos, os grandes entusiasmos.
Ele não é idêntico para todos, variando de acordo com o grau evolutivo de cada um.
Quanto mais a criatura se eleva, mais percebe sua grandeza, majestade, extensão e o seu exercício torna-se agradável, pois, produz alegrias íntimas, sem igual.
Os Espíritos Superiores têm profundamente arraigados em si o sentimento do dever. Sem esforços seguem o seu próprio caminho. Para eles o dever é situação de todos os momentos, a condição indispensável da existência.
Por mais obscura que seja uma criatura, por mais humilde que pareça a sua sorte, o dever cumprido enobrece sua vida, esclarecendo a razão e fortalecendo a alma.
Ele dá a calma interior, serenidade de espírito, mais preciosa que todos os bens da Terra, e que podemos experimentar mesmo estando em meio a grandes provações e infortúnios.
Na ordem dos sentimentos o dever é, às vezes, difícil de ser cumprindo, porque se encontra em oposição às seduções do interesse, O dever íntimo do homem está confiado ao seu livre-arbítrio, por isso, a consciência o adverte e sustenta, mas ele muitas vezes fraqueja diante dos enganos da paixão, entretanto esse dever quando com responsabilidade, eleva o homem.
Mas como determinar com exatidão? Saber onde começa, e onde acaba o dever?
Começará no ponto em que ameaçamos a felicidade ou a tranquilidade do nosso próximo, e termina no limite que não desejaríamos ver transposto em relação a nós.
O homem deve amar o dever, não apenas porque ele o livra de males maiores na vida, e dos quais a Humanidade não está isenta, mas porque transmite ao Espírito o fortalecimento necessário para que possa progredir.
Dever não tem limites e o homem que cumpre o seu dever ama a Deus acima de todas as criaturas, e as criaturas mais que a si mesmo, e ao fim de cada dia pode dizer: hoje consegui vencer-me, assisti, consolei, esclareci meus irmãos, cumpri o meu dever.

REFLEXÃO

Em cada momento de nossas experiências pelo planeta abençoado sobre o qual nos movemos, sejam momento de júbilo ou de amargura, seja instante de luz ou de sombra, aprendamos a fazer o melhor sempre com as oportunidades que nos foram concedidos pelo Criador.
Se nos entristecemos, seja qual for o motivo, abrimos a porta de nossa alma, permitindo que os ventos Celestes refresquem nosso íntimo, deixando a nossa fé falar mais alto.
Não nos entreguemos, pois a tristeza, para que ela não teça teias de amarguras e desolações de difícil libertação.
Não sejamos tristes e nem melancólicos, abrimos os nossos ouvidos para as melodias da vida, melodias que soam das mais profundas regiões do amor celeste.
Se sentimos um fio de tristeza em nossos corações, busquemos ajuda, peçamos socorro, não dando campo a essas energias, de modo que possamos, na condição de filho de Deus, alegrarmos com tudo quanto o Pai da Vida construiu e colocou a nossa disposição a fim de que pudéssemos crescer, amar e servir.

"VIDA E OBRA”  DE UM DOS ESPIRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.
A Obra de Kardec e Kardec Diante da Obra(Continuação )                                                                                                                          

Kardec deseja apagar-se individualmente para que a obra sobreleve às contingências humanas; a Doutrina não deve ficar “ligada” ao seu nome pessoal é, no entanto, a despeito de si mesmo, mais do que simples colaborador, para alcançar o estágio de um coautor quanto ao plano expositivo e às obras subsequentes.
 Os Espíritos deixam-lhe a iniciativa da forma de apresentação. “A princípio, nem ele mesmo percebe que já está elaborando ‘O Livro dos Espíritos”; parece-lhe estar apenas procurando respostas às suas próprias interrogações. Homem culto, objetivo, esclarecido e com enormes reservas às doutrinas religiosas e filosóficas da sua época, tem em mente inúmeras indagações para as quais ainda não encontrara resposta. Ao mesmo tempo em que vai registrando as observações dos Espíritos, vai descobrindo um mundo inteiramente novo e insuspeitado e tem o bom senso, de não se deixar fascinar pelas suas descobertas.
E, pois, ao sabor de sua controlada imaginação que organiza o esquema das suas perguntas e quando dá conta de si tem anotações metódicas, lúcidas, simples de entender e, no entanto, do mais profundo e transcendental sentido humano. Sem o saber, havia coligido um trabalho que, pela sua extraordinária importância, não poderia ficar egoisticamente preso à sua gaveta; era preciso publicá-lo e isso mesmo lhe dizem os Espíritos. Assim o fez e sabemos de sua surpresa diante do sucesso inesperado da obra.
Daí em diante, isto é, a partir de “O Livro dos Espíritos”, seus amigos assistem-no, como sempre o fizeram, mas deixam-no prosseguir com a sua própria metodologia e nisso também ele era mestre consumado, por séculos de experiência didática. As obras subsequentes da Codificação não surgem mais do diálogo direto com os Espíritos e sim das especulações e conclusões do próprio Kardec, sem jamais abandonar, não obstante, o gigantesco painel desenhado a quatro mãos em “O Livro dos Espíritos”.

VOCE SABIA?
Que pais que possuem o hábito da prece, transfere esse precioso elemento de equilíbrio e proteção psíquica para os filhos. Se todos os lares da Terra tivessem o hábito da prece, se cultivassem as virtudes como paradigmas, por certo seriam bem mais equilibrados e felizes. 
Pense nisso!
E por falar em Pais, hoje 12 de Agosto de 2012, se  comemora o Os Dias dos Pais, e nós da Associação Espirita Caminho de Damasco, desejamos a todos, um dia muito feliz ao lado dos seus com muita Saúde, Paz e Alegria.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

“Deixai venham a mim todos os que, tímidos e débeis, necessitam de amparo e consolação. Deixais venham a mim os ignorantes, para que eu os esclareça. Deixai venham a mim todos os que sofrem, a multidão dos aflitos e dos infortunados: eu lhes ensinarei o grande remédio que suaviza os males da vida e lhes revelarei o segredo da cura de suas feridas.”
                                              (ESE-Capitulo VIII, Item 19)
Campanha “conscientizar”  
CAP.XI
LEI DA EVOLUÇÃO

Cada um de nós é um espírito encarnado a caminho de Deus. A vida na Terra é sempre uma oportunidade de reajustamento no caminho do bem. A escolha nos pertence. Logo, as consequências boas ou más são resultado de nossas próprias decisões. É a lei da "ação e reação", das causas e consequências. Se agora, estamos sofrendo, podemos concluir que a causa do sofrimento advém de erros anteriores. Se, portanto, fizermos o mal, cedo ou tarde, sofreremos a sua consequência. "A cada um segundo as suas obras" - disse Jesus. Isso explica a razão de tanto sofrimento no mundo.
Por isso, um caminha mais depressa que outro, como os diferentes alunos de uma mesma classe escolar. Quanto melhor nossa conduta mais depressa nos libertará dos sofrimentos, encurtando o caminho da evolução.
REFLEXÃO

Não há céu nem inferno, conforme pintam as religiões tradicionais. Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição, os bons se tornando melhores e os maus se regenerando. Deus não quer que nenhum de seus filhos se perca, e a Vontade de Deus, a Suprema Vontade, é a Lei.
Se a sorte do ser humano fosse inapelavelmente selada após a morte, todos estaríamos perdidos, visto termos sido muito mais maus do que bons e quase ninguém, hoje em dia, mereceria ir para o céu de bem aventuranças, onde só caberiam os puros.
Por outro lado, uma vida, por mais longa que seja não é suficiente para nos esclarecer a respeito dos Planos de Deus. Muitos não têm sequer como garantir a própria sobrevivência e muito menos ainda oportunidade de uma boa educação. Muitos nunca foram orientados para o bem. Outros morrem cedo demais, antes mesmo de se esclarecerem sobre o melhor caminho a seguir.
Para medirmos o quanto de absurdo existe na idéia do céu e o inferno, como penas eternas, basta que formulemos as seguintes perguntas:

- "Como é que Deus, sendo o Supremo saber, sabendo inclusive o nosso futuro, criaria um filho, sabendo que ele iria para o inferno para toda a eternidade? Que Deus seria esse? Onde a sua bondade e sua misericórdia?"
 -
"E, como ficaria no céu uma mãe amorosa, sabendo que seu filho querido está ardendo no fogo do inferno?"

VIDA E OBRA”  DE UM DOS ESPIRITOS ABNEGADOS QUE FIZERAM UM IMPORTANTE PAPEL  NA DIVULGAÇÃO DA DOUTRINA ESPIRITA.

A Obra de Kardec e Kardec Diante da    Obra
                                      
                    (Continuação da publicação anterior)

Por outro lado, se ele era, entre os homens, o chefe do movimento, pois alguém tinha que o liderar, compreendeu logo que não era o dono da doutrina e jamais desejou sê-lo. Quando lhe comunicam que foi escolhido para esse trabalho gigantesco, sente com toda a nitidez e humildade a grandiosidade da tarefa que lhe oferecem e declara que de simples adepto e estudioso a missionário e chefe vai uma distância considerável, diante da qual ele medita não propriamente temeroso, mas preocupado, dado que era homem de profundo senso de responsabilidade. Do momento em que toma a incumbência, no entanto, segue em frente com uma disposição e uma coragem inquebrantáveis.
Esse aspecto da sua atuação jamais deve ser esquecido a consciência que tem da sua posição de coordenador do movimento e não de seu criador. Não deseja que a doutrina nascente seja ligada ao seu nome. Apaga-se deliberadamente e tenazmente para que a obra surja como planejada, isto é, uma doutrina formulada pelos Espíritos e transmitida aos homens pelos Espíritos, contida numa obra que fez questão de intitular “O Livro dos Espíritos”. Por outro lado, não é intenção dos mensageiros espirituais — ao que parece — ditar um trabalho pronto e acabado, como um “flash” divino, de cima para baixo. Deixa a Kardec a iniciativa de elaborar as perguntas e conceber não a essência do trabalho, mas o plano geral da sua apresentação aos homens. A obra não deve ser um monólogo em que seres superiores pontificam eruditamente sobre os grandes problemas do ser e da vida; é um diálogo no qual o homem encarnado busca aprender com os irmãos mais experimentados novas dimensões da verdade. É preciso, pois, que as questões e as dúvidas sejam levantadas do ponto de vista humano, para que o mundo espiritual as esclareça na linguagem simples da palestra, dentro do que hoje se chamaria o contexto da psicologia específica do ser encarnado. Por isso, Kardec não se julga o criador da Doutrina, mas é infinitamente mais do que um mero copista ou um simples colecionador de pensamentos alheios.

VOCE SABIA?

Voce já adquiriu o hábito de fazer o Evangelho no Lar?
Não importa o credo que você professe, mas realizar o Evangelho no Lar, pelo menos uma vez por semana, com dia e hora marcados e com duração de quinze minutos mais ou menos, é imprescindível, mesmo se todos os membros da família não queiram participar, voce poderá fazê-lo sozinho, pois respeitar o momento de cada um é também amor e caridade.
Há quem diga que o Lar que adquiri este hábito significa acender uma luz em interação com Deus, propiciando o Lar num ambiente equilibrado, protegido e abençoado.
 Pense nisso!